Após a morte do rei da Frígia, o território se encontrava com a faca no pescoço. O rei morrera sem deixar herdeiros para a terra, e com isso as pessoas não sabiam o que fazer para decidir o novo soberano. Assim, o oráculo de Delfos mais uma vez entrava em cena. Quando consultado, ele diz que o novo rei chegaria em um carro de bois.
Com essa predição, o camponês Górdio fora coroado, por cumprir a profecia do oráculo. Ele amarra a carroça no templo do patrono do oráculo, Apolo com um nó que ninguém nunca antes havia visto. Ele não podia ser desatado com as mãos, apenas cortado.
Górdio morre, e deixa o filho Midas, o mesmo do toque de ouro e das orelhas de burro, como herdeiro do trono. Novamente o rei morre, e sem deixar herdeiros. Ao ser consultado novamente (Déjà vu?), o oráculo diz que aquele que conseguir desatar o nó feito por Górdio seria aquele a dominar a Ásia Menor.
Coincidência ou não, quando Alexandre, o Grande, ficou sabendo de tal lenda, ele foi ao local. Porém, assim como as outras muitas pessoas, falhou em desatá-lo. Com raiva, saca a espada e com ela corta o nó. Talvez por mais um acaso do destino, Alexandre acaba por tornar-se o imperador da Ásia Menor.
Cotidiano: utilizamos a expressão "cortar o nó górdio" quando queremos falar de uma reação rápida à um problema difícil.
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