Deusa grega da lua correspondente à romana Luna e as vezes à deusa Diana, era filha de Hipérion, titã do fogo astral e Téia, titânide da visão e da luz. Tinha por irmãos Eos, deusa da aurora, e Hélios, deus do sol.
Foi muitas vezes associada a Ártemis ou Hécate, porém as deusas representavam a lua superficialmente, apenas em uma de suas quatro fases, enquanto Selene representava-a integralmente, em todas as fases. Sua trajetória tinha início quando Hélios chegava e terminava quando Eos preparava a volta do Sol.
Era representada com um longo vestido branco, guiando um carro puxado por bois brancos, os quais lhe foram dados por Pã, quando Selene deitara-se com ele. A partir de outra relação, tivera o filho Museu, o qual considera-se ter o papel de amigo, discípulo ou mestre de Orfeu.
O maior conto o qual envolve Selene é o de seu caso com Endímion. Endímion, um caçador belo como os deuses do Olimpo, não tinha apreço pela ideia de envelhecer. Assim, ele pedira a Zeus que permanecesse jovem e belo para sempre. O soberano dos deuses atende ao seu desejo, ordenando que Hipnos adormecesse-o para sempre. Deste modo, sempre que a trajetória da lua estava perto de seu amado adormecido em uma caverna do monte Latmus, Selene aproveitava uma rápida desciada à Terra para poder acariciá-lo.
Dessa paixão de Selene por Endímion, antes e após deste ser adormecido, foram originadas as Menas, uma delas Naxos, o qual deu nome à ilha protegida pelo deus do vinho. Eram cinquenta, em representação aos meses lunares do período entre olimpíadas.
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