Tudo corria bem, até que um dia, anunciado por Hermes, Caronte faz uma visita ao senhor dos céus. Ao que o imortal chega, Zeus percebe que algo não estava certo. Gritando e disparando palavrões por toda a extensão do palácio de Zeus, Caronte é indagado sobre o por que de sua ira. Procurando manter a calma frente ao senhor dos céus, Caronte começa a explicar o motivo de sua vinda.
Acusando Asclépio, o barqueiro diz não ter mais serviço, pois cada vez menos almas apareciam na borda do rio para que fossem levadas ao reino dos mortos. Ao que o o filho de Apolo é acusado, o próprio deus aparece para defender o filho, dizendo tudo que já havia sido dito antes, com um tom de orgulho em sua voz, aprovando a atitude do filho.
Contando sua trajetória até o palácio, Caronte diz ter encontrado a Morte, e ela lhe dito que encontrasse o causador da longevidade das pessoas, pois sem sua função, ela já não mais era necessária ao mundo. Após tal fala, Caronte diz ter visto a própria Morte encontrar-se, quase sendo consumida e desaparecendo.
Dispensando todos menos Hermes, Zeus pede ao filho que vá aos ciclopes e que lhes peça que fabriquem um raio, o qual causasse uma morte rápida. Em pouco tempo, Zeus já se encaminhava para a beira do Olimpo. De lá, tendo uma ampla visão do mundo, Zeus lança o raio, o qual cai diretamente na cabeça de Asclépio.
Assim que a alma do neto chega ao Olimpo, Zeus transforma-o em um deus, o deus da medicina, posteriormente chamado de Esculápio pelos romanos, além de criar a constelação de seu bordão, um cajado envolvido por uma cobra, parecido com o caduceu de Hermes, o qual um dia fora de seu pai Apolo.
Por Trás do Cotidiano
O bordão de Asclépio é o simbolo da medicina, e muitas vezes utilizado pelos médicos.
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