Deus primordial ou filho de Afrodite com Ares em vários contos, chamado de Cupido pelos romanos, é o deus do amor. Representado comumente criança, com seu arco, aljava e flechas ele incitava o amor, com as flechas douradas com penas de pomba, símbolos de Afrodite, ou a indiferença, com as flechas de chumbo com penas de coruja. Possui por símbolos o galo, o cisne, ave favorita de Afrodite, e o abutre, símbolo da crueldade. Normalmente é visto coroado de rosas, com uma delas na mão e um delfim na outra, com um ar ocioso mas maligno. Algumas vezes é mostrado como sendo cego, significando que o amor não vê defeitos no objeto amado. Suas asas são da cor azul, púrpura ou ouro, e com elas, ele atravessa ar, terra e mar, sempre cavalgando distintos animais, mostrando que nenhum ser vivo foge ao amor, inclusive os deuses.
Possui duas origens principais: vindo do Caos, junto a Gaia, ou de Afrodite e Ares. Como força primordial, é responsável pela harmonia do Cosmos, sendo tido mais como uma força de atração, tendo como exemplo Gaia e Urano. Possui outras versões para sua origem, como sendo filho de Íris, ou de Afrodite e Hermes, sendo nesta versão a contraposição a Anteros, filho de Afrodite e Ares.
Tendo como base a versão em que seus pais são os deuses da guerra e do amor, esteve envolvido no conto de Psiquê, a qual viria a se tornar a deusa da alma, já contado aqui e aqui. Quando nascera, Zeus dissera à Afrodite que se livrasse dele, mas a deusa escondeu-o nos bosques, nos quais ele sobreviveu tomando leite dos animais.
Em Roma, associavam-no ao Cupido, nome o qual, por implicar a ideia de amor violento ou desejo amoroso, seria em tese relacionado à Himeros, mas como sua origem é igual ao deus do amor, fora a ele relacionado, ao invés do outro.
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