Calcanhar de Aquiles: Relativa ao célebre herói grego Aquiles. Sua mãe, Tétis, banhara-o no rio Estige, deixando-o com a pele invulnerável. Contudo, ao segurá-lo pelo pé, deixara seu calcanhar coberto, não deixando a a água banhá-lo. Assim, o calcanhar era o único ponto mortal do herói. Ao saber disso, o herói troiano Páris faz um estratagema para matá-lo. Utilizando da beleza de sua irmã, ele faz com que ela o atraia para uma armadilha, conseguindo matá-lo disparando uma flecha em seu calcanhar. A frase é utilizada para designar o ponto fraco de uma pessoa.
Caixa de Pandora: Referente ao jarro de males que fora dado a Epimeteu por Prometeu. O titã acorrentado aconselhara o irmão a não abri-lo,e nem receber presentes de Zeus. Porém, assim que vê Pandora, a mulher criadapelos deuses, Epimeteu logo se esquece do conselho de Prometeu e aceita-a comosua mulher. Após algum tempo, vencida pela curiosidade, Pandora acaba por abriro jarro, e libera diversos males pelo globo, deixando lá dentro apenas Elpis, apersonificação da esperança. A frase mostra algo que gera curiosidade, mas que émelhor não ser revelado ou estudado, pois seria fonte de males ou desgraças.
Leito de Procrusto: Procrusto era um bandido da ática, que matava todos os seus hóspedes. Ele os conduzia a um leito de ferro que possuía em sua casa. ao deitarem-se nele, os hóspedes possuíam partes do corpo amputadas, caso fossem maiores que ela, ou então se corpo era esticado, caso este fosse maior que a cama, torturas as quais sempre levavam à morte. Só quando Teseu por lá passou, que Procrusto foi derrotado, vítima de sua própria prática. "Leito de Procrusto" refere-se à aplicação de uma medida única, forçando todos a aceitarem-a.
Pomo da discórdia: remetente à Guerra de Tróia, faz alusão à sua origem. No casamento de Peleu e Tétis, todos os deuses foram chamados, a não ser Éris, a deusa da discórdia. Indignada com isso, ela lança sobre a mesa do banquete uma maçã de ouro, com os dizeres "Para a mais bela". Com isso, Hera, Afrodite e Atena começam a disputar o posto de mais bela das deusas. Zeus, para manter-se de fora de tal conflito, diz a elas que peçam para que o camponês troiano Páris julgue-as. Tal julgamento acaba por causar a guerra mais tarde. É chamado de "pomo da discórdia" algo que dá motivo a uma discussão ou a uma desavença.
Presente de Grego: Tal expressão remete à lenda da Guerra de Tróia. Protagonizada por gregos de um lado e troianos de outro, foi uma guerra feita buscando a devolução de Helena, esposa de Menelau, que fora raptada pelo príncipe troiano Páris. Após dez anos de guerra, devido à uma estratégia de Odisseu, os gregos conseguem ganhar. Fingindo deixar a cidade, eles deixam um cavalo de madeira de presente aos troianos. Sem prestar atenção aos avisos de Cassandra,a profetisa da cidade, os troianos levam o cavalo para dentro das muralhas.Saindo de dentro do cavalo, os guerreiros gregos subjugaram-na. A expressão demonstra um presente que traz prejuízo ou aborrecimento a quem recebe-o.
Profecia de Cassandra: Tem origem na filha do rei troiano Príamo, Cassandra, a qual ganhara seu dom de prever o futuro após prometer aApolo que se deitaria com ele. Porém, após receber o dom, a jovem recusasse adeitar-se com ele, fazendo com que o deus sol a amaldiçoa-se. Assim ela passa aprever o futuro, porém devido a Apolo, ninguém acreditava em suas palavras, umadas várias causas da Guerra de Tróia. É chamada “Profecia de Cassandra” umaprofecia catastrófica ou uma profecia na qual ninguém acredita.
Torcer a orelha: Tal expressão faz alusão à deusa Mnemósine, mãe das Musas. Na mitologia grega, ela era a deusa da memória, a única capaz de fazer frente aos poderes de Cronos. Como os gregos dedicavam a ela a orelha, quando esqueciam-se de algo, torciam-na, como um modo de estimular a memória e não mais cometer esquecimentos. Tal gesto acabou virando um ato de punição.
Trabalho de Sísifo: Sísifo, rei de Corinto, foi uma das poucas pessoas a enganar(ou quase) a Morte. Quando Tânatos fora buscá-lo, o rei começara a elogiá-lo. O deus, sendo tão vaidoso quanto todos os outros, deixa ser levado pela lábia do soberano. Assim, Sísifo consegue colocá-lo em uma coleira, sob o pretexto de estar oferecendo um colar ao deus. Com o deus da morte acorrentado e sua evidente incapacidade de realizar seu trabalho, as pessoas começam a não morrerem mais. Revoltado com tal situação, o deus Ares passa a procurar Tânatos. Ao achá-lo, o deus da guerra liberta-o e Sísifo é levado ao submundo. Porém, o rei havia aconselhado a mulher e os filhos a não realizarem os ritos fúnebres, de modo que sua alma não pudesse estabelecer-se no Hades por completo. Com tal situação, Hades vê-se sem saída, senão deixar que o rei voltasse à vida e fizesse certo os ritos. Porém mais uma vez o rei engana a morte durante tempos, até que a velhice leva-o finalmente de volta para o reino dos mortos. Lá, o rei é condenado a rolar uma pedra até o cume de uma montanha, e sempre ao chegar lá, ver a pedra descer todo o caminho, tendo de recomeçar seu trabalho. a expressão "Trabalho de Sísifo" é utilizada para nomear uma tarefa que é exaustiva, inútil e interminável.
Voto de Minerva: Tal expressão remete À uma das histórias da Guerra de Tróia. Para conseguir vitória na guerra, Agamenon, chefe das forças gregas, oferece a vida de sua filha em sacrifício aos deuses. Clitemnestra, mulher de Agamenon, cega de ódio pela morte da filha, acaba por matar o marido. Assim, Apolo ordena que Orestes, filho do casal, vingue a vida do pai. Após Orestes matar a mãe, seu crime também teria que ser julgado. O jovem suplica a Apolo, e o deus concede-o um julgamento. Porém, a decisão dos doze cidadãos da cidade terminara empatada. Assim, Atena é chamada para desempatar o empasse. A deusa da sabedoria profere seu voto, poupando a vida a vida do jovem. "Voto de Minerva" refere-se à um voto de desempate, aludindo à versão romana de Atena.
Torcer a orelha: Tal expressão faz alusão à deusa Mnemósine, mãe das Musas. Na mitologia grega, ela era a deusa da memória, a única capaz de fazer frente aos poderes de Cronos. Como os gregos dedicavam a ela a orelha, quando esqueciam-se de algo, torciam-na, como um modo de estimular a memória e não mais cometer esquecimentos. Tal gesto acabou virando um ato de punição.
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