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Por Trás do Cotidiano

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Os planetas não ficariam de fora da mitologia! Saiba mais sobre as curiosidades sobre eles.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Héracles (Ἡρακλῆς)


Após o incidente com Héracles e o próprio filho, Anfítrion passa a ser mais cuidadoso com Héracles, mais que com seu próprio filho. Ele designa os melhores sábios para ensinarem o herói, fazendo com que ele aprendesse a ler e escrever, fora outras artes como filosofia, literatura e astronomia. Anfítrion ensina-o a manejar lanças e flechas com mira e distância infalíveis, e também a utilizar espadas e clavas como nenhum outro herói.

O herói não causava dor aos outros injustamente, porém quem o provocasse não teria chances. Prova disso foi o professor de música de Héracles que, durante um dos treinos do garoto com a lira, fica possesso quando ele arrebenta de uma vez todas as cordas do instrumento, e começa a bater em Héracles. O garoto, já não suportando mais aquilo, resolve a angústia de seu professor, e joga uma lira em sua cabeça com tamanha força, que o professor não mais foi obrigado a vê-lo estragando suas liras como também nunca mais viu nada.

Héracles é levado a julgamento pela morte de seu professor, mas por ter sido bem ensinado bem sabia que poderia se livrar da culpa. Ele alega homicídio culposo, e os juízes não conseguem nada, acabando por absolvê-lo.

Após isso, seu pai mortal o manda para o campo, para impedi-lo de cometer outro crime. Nessa época, Héracles é chamado por um rei para ajudar a matar um leão que aterrorizava a região. Héracles, na calada da noite, deixa seus companheiros de lado, pega um tronco de árvore, esculpe uma clava e procura o leão. Ao achá-lo, desfere  apenas um golpe contra ele, não sendo necessário mais para matá-lo. Tal feito correu pela boca de todos e o rei convida Héracles ao seu palácio. Lá, suas cinquenta filhas ofereceram-lhe hospedagem durante cinquenta dias, mas principalmente durante cinquenta noites.

Após isso, Héracles retorna à Tebas, e toma conhecimento da situação do reino, que estava dominado pelo reino de Orcômeno. Héracles sugere ao pai que guerreiem contra Ergino, rei de Orcômeno, sendo apoiado pelo meio-irmão. Assim, os homens da cidade começam um treinamento intensivo, até o momento da guerra.

O exército inimigo chega, e se intimida com a resistência armada, mas logo em seguida começa a debochar dos guerreiros, rindo da situação de suas armas para depois se intimidar com com a ferocidade do ataque tebano. Héracles mata o rei, e o exército inimigo se refugia em sua cidade. Com artimanhas, o filho de Zeus faz com que os soldados fiquem encurralados, e acaba ganhando a batalha. Porém, para compensar a grande morte de um lado, Anfítrion morre. Como presente por essa vitória, o rei tebano dá a Héracles a mão de sua filha Mégara.

Em seu casamento todos os deuses marcam presença, exceto Hera, a patrona de tal ritual. Os deuses então dão a Héracles presentes magníficos, para ajudar em sua jornada.

Com o casamento de Mégara e Héracles, e com a glória do herói, Hera mais uma vez lhe causa o mal, mandando mais uma vez Ate até a vítima, o próprio herói. Em um ataque de loucura e cegueira, ele mata os filhos, vendo neles três monstros horrendos. O rei expulsa o herói de seu palácio, e Mégara abandona-o.

Héracles começa a vagar até chegar nas terras de Téspio, o qual ouve sua triste história e o acolhe, tentando amenizar a dor do amigo. Certo dia, dois mensageiros de Micenas comunicando a morte do antigo rei e a ascensão de Euristeu ao trono. O rei ordenava que Héracles se prostrasse diante dele, e indeciso quanto ao que fazer, o herói se dirige ao oráculo de Delfos. Preso por seu juramento, Zeus não possui mais nada a fazer do que fazer com que o filho se submeta a tal rei. pela voz do oráculo, Héracles recebe a notícia de que após se colocar a dispor de Euristeu e cumprir os doze trabalhos, seu pecado contra sua família seria perdoado finalmente.

Na próxima postagem dessa série: O Leão de Neméia.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Por Trás dos Planetas - Vênus


Continuando a série "Por Trás do Cotidiano - Planetas", trago o segundo planeta do sistema solar, Vênus.
Assim como Mercúrio, Vênus não possui luas, motivo pelo qual essa postagem também será pequena.

Seu nome vem da deusa romana da beleza e do amor, para os gregos chamada de Afrodite. Em algumas versões, Afrodite era filha de Zeus, e em outras havia vindo dos genitais de Urano jogados ao mar, quando este fôra capado por seu filho Cronos, que desejava governar a mãe, a Terra. Era casada com Hefesto, o deus ferreiro aleijado, mas sempre o traía com o deus da guerra Ares. Sua nomeclatura vem do fator do planeta ser o mais brilhante de todos os astros da Antiguidade, fazendo alusão à beleza, esfera de poder de Vênus. Seu símbolo representa o espelho de Afrodite.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Perseu



Um dos mais famosos heróis, após Héracles, Perseu é filho de Zeus com Dânae, uma princesa de Argos. Ela fora encarcerada em uma torre, com grades de ferro impedindo que saísse, pois certa vez a pitonisa, aquela que transmitia em Delfos as profecias de Apolo, havia dito que o rei, Acrísio, além de não ter herdeiros homens, morreria pela mão do próprio neto.

Enquanto pôde, o rei matou todo e qualquer pretendente à mão de sua filha, até que vendo o desenvolvimento de sua filha como mulher, e julgando não ser mais capaz de conter tantos pretendentes, o rei a encarcera na torre. Zeus, vendo Dânae morrer de desejo por alguém que a fecundasse, e ele mesmo sentindo desejo pela princesa, se transforma em uma chuva de ouro, fecundando-a enquanto estava a princesa estava meio dormindo meio acordada em sua cama.

Mesmo tentando esconder de seu pai tal fato, o rei acaba por descobrir e, para não sujar as mãos com o sangue da própria família, coloca a filha e o bebê já nascido em um recipiente e joga ao mar, ficando tranquilo após terrível feito.

Um pescador, ao avistar o recipiente, vai lá ver do que se trata, esperando algum tipo de riqueza, e se surpreende ao ver a mulher e o bebê em seu interior., levando-os à sua casa. Após algum tempo, após o crescimento de Perseu, o rei Polidectes vê Dânae em um campo, e a convida a morar com ele, o tipo de convite real que não se pode recusar, e é levada ao palácio, junto a Perseu, já jovem agora.

Em uma tática para se livrar do rapaz, Polidectes forja um falso casamento com outra princesa, fazendo com que Perseu, sem ter o que oferecer de presente ao casal, promete-se qualquer coisa, até a cabeça de uma Górgona, presente bem aceito pelo rei, o qual pede a cabeça de Medusa como oferenda.

Perseu, mesmo sabendo do perigo que correria, aceita o desafio do rei, e parte em busca do covil das Górgonas. Atena, que tudo via, e que odiava Medusa por ter profanado um de seus templos com Poseidon, instrui o herói para que fosse ao jardim das Hespérides para encontrar as armas necessárias para a luta, mas diz também que as únicas criaturas que possuem a localização do jardim são as Greias, três irmãs com um único olho e dente.

O herói rouba tais objetos e as obriga a dizer-lhe a localização do jardim. Assim, Perseu se dirige ao local, e as ninfas ajudam o herói de bom grado, dando-lhe um par de sandálias aladas que pertencera à Hermes, o elmo da escuridão de Hades e um recipiente mágico onde Perseu guardasse a cabeça da Medusa sem que ela apodrecesse. Após isso, Atena também dá ao herói um escudo para sua aventura, e instrui ele a não olhá-la diretamente, e utilizar a superfície polida do escudo para isso.

Perseu dirige-se ao local em que se encontravam as irmãs, e toma cuidado ao se aventurar por lá, ao ver várias estátuas de pedra em sua entrada. Ele corta a cabeça da Medusa, enquanto todas estavam adormecidas. E sai voando invisível de lá.

Após sair de lá, o jovem cruza os ares e desce em um local de praias e rochedos, a Etiópia, e avista amarrada a um rochedo, uma linda mulher, e pousa ao lado dela. A mulher o conta que se chamava Andrômeda, e que era a princesa de tal lugar. Seu reino era constantemente atacado por um monstro, o qual só pararia com os ataques quando o rei lhe sacrificasse a própria filha. Após a princesa contar sua triste história, o mar começa a ficar revolto, e de lá surge o tal monstro. Perseu sai voando em direção a ele e, com os olhos fechados, estende a cabeça da Medusa em direção ao monstro, fazendo com que ele petrificasse, e caísse em direção das águas.

Para completar sua jornada, Perseu volta com Andrômeda, agora casada com ele, para o castelo do rei. Deixando de lado o fingimento, o soberano ordena aos seus guardas que acabassem com o herói. Porém, nem tempo de fazer isso tiveram, pois assim que Perseu põe os pés na sala do trono, várias estátuas de pedras são feitas, inclusive a de um rei covarde em pé na frente de seu trono. A cabeça de Medusa é oferecida a Atena, que a coloca em seu escudo.

Assim como a jornada foi completada, também a profecia teria de ser. Em uma competição de arremesso de disco em que Perseu competia, quando chega sua vez, uma rajada de vento desvia seu disco para a platéia, atingindo um dos espectadores. Dânae dá um grito, ao ver completa a profecia, Acrísio morrera, devido ao disco lançado pelo próprio neto.

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Ánalise em Percy Jackson e os Olimpianos

- Percy é concebido por Poseidon e Sally, e por ser semideus, só pode morar com Sally.
- Sally se casa com Gabriel Ugliano, um homem de péssima origem, podendo ser comparado ao rei.
- Em seu primeiro livro, Percy corta a cabeça da Medusa e oferece-a aos deuses.
- Em O Mar de Monstros, Percy encontra o barco de Luke, chamado Princesa Andrômeda, o qual possui uma mulher atormentada em sua fronte.
- Quando volta para casa, a cabeça de Medusa está em sua cama, e Gabriel Ugliano acaba tendo o mesmo destino do rei, sendo transformado em uma estátua de pedra enquanto estava em seu "trono": sua mesa de jogar Pôquer.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Por Trás dos Animes - Mitologia em Digimon


Quem não se lembra dessa logo ou de alguma das aberturas? Tanto a versão japonesa cantada por Wada Kouji quanto a versão brasileira cantada por Angélica na Globo a maioria dos jovens nascidos no período de 1990 a 2000 já devem ter ouvido pelo menos uma vez a música dos monstrinhos digitais. Veiculado no Brasil pela Fox Kids e depois pelo Jetix, com certeza fez a infância de vários. E o que Digimon estaria fazendo em um blog de mitologia? Será que assim como Harry Potter, o desenho teria algo mitológico como base para alguns personagens? Pode apostar que sim. Depois de rever quatro das seis temporadas para fazer mais esse "Por Trás do Cotidiano", deixo com vocês essa postagem.

Obs.: Há algumas culturas antigas além da greco-romana.


Aegisdramon: Seu nome vem do escudo utilizado e compartilhado por Atena e Zeus em suas batalhas, feito com a pele da ninfa-cabra Amaltéia, ninfa que amamentara Zeus quando este estava em seus cuidados protegido do pai Cronos. É provável que depois seja mais utilizado por Atena, que coloca a cabeça da górgona Medusa em sua frente, após recebê-la de Teseu, que matara o monstro. Seu nome talvez venha do fato de esse digimon possuir uma forte armadura.


Algomon: Vem de Argos, um gigante criado por Hera para vigiar uma das amantes de Zeus transformada em uma novilha, uma princesa chamada Io. Zeus se compadece de Io e manda seu filho Hermes ao local para salvá-la. O astuto deus conversa e canta, até que o gigante durma, com seus cem olhos fechados. Nesse momento, Hermes decapita Argos. Para lembrar de tal criatura, Hera coloca seu nome na cidade grega de Argos e seus 100 olhos na cauda do pavão, um de seus símbolos. O digimon, assim como sua base, também possui vários olhos espalhados por seu corpo.


Alphamon: Seu nome provém da 1ª letra do alfabeto grego, por ser o primeiro dos Cavaleiros Reais, digimons responsáveis por manter a ordem no digimundo.
AncientBeetlemon: Sua forma e nome remete ao besouro rinoceronte ou besouro hércules, o qual possui tal nome devido à sua extrema força, uma alusão ao mais célebre herói grego. É um dos dez guerreiros lendários. Em Digimon Frontier, após os dez guerreiros lendários lutarem contra Lucemon (vindo de Lúcifer, anjo caído do cristianismo), todos sofreram consequências gravíssimas, não conseguindo sobreviver após ela, e liberando um digiespírito humano e outro digiespírito fera (nessa geração, o digiespírito que é utilizado para evolução).



AncientIrismon: Como o nome diz, é um digimon antigo, em Digimon Frontier tido como um dos dez guerreiros lendários, baseado na deusa mensageira Íris, filha de Tauma e Electra. Em contrapartida a Zeus, o qual possuía seu filho Hermes como mensageiro, Íris servia a Hera e aos homens, deixando sempre em seus caminhos um rastro multicolorido, o arco íris. A digimon possuía as mesmas funções, e sendo uma mensageira, conseguia transitar tanto pela terra quanto pelo mar, deixando também, um arco Iris por onde passasse. Um dos digiespíritos liberados por AncientIrismon é o de Zephyrmon, outro digimon que será mencionado nessa postagem, mais abaixo.


AncientMermaimon: Também um dos dez guerreiros lendários, seu nome vem da lenda das sereias (mermaid em inglês), seres várias vezes descritos com corpo de mulher e rabo de peixe, que cantavam melodias, no intuito de atrair aqueles que o ouvissem, para devorá-los em seguida. No desenho, é representada com um tridente, símbolo de Poseidon, instrumento com o qual ele controlava os oceanos.

AncientSphinxmon: Como acima, é um dos dez guerreiros lendários. Para aqueles que não possuem o inglês muito bom, sphinx em português é Esfinge. Apesar de no desenho a Esfinge parecer ser egípcia, ela também existe na mitologia Greco-romana, e vários historiadores defendem ser dela a fonte para a cultura egípcia. Tanto no Egito quanto na Grécia, era tida como um ser com corpo de leão com cabeça humana. No Egito, significava poder e sabedoria e servia para guardar as pirâmides e templos. Para os gregos, era também um monstro “sábio”, segundo se vê no conto de Édipo. A Esfinge estava aterrorizando o povo de Tebas, e desafiava os que por perto passavam a responderem um desafio, o famoso “O que tem quatro pernas de dia, duas pernas de tarde e três pernas de noite?”, e aqueles que não conseguissem acertar, eram mortos. Tal enigma é solucionado quando Édipo responde “O homem, pois engatinha quando pequeno, anda sobre duas pernas durante a vida e necessita de uma bengala na velhice.” Após ter seu enigma desvendado, a Esfinge se mata. É uma digievolução de Cerberumon.

AncientTroiamon: Também um guerreiro lendário, tem sua origem no cavalo de Tróia, item determinante para a glória grega sobre Tróia em tal guerra. Após dez anos de guerra, tal idéia vem de Ulisses, o estrategista da armada grega. Ele sugere a confecção de um cavalo gigante de madeira oco por dentro, onde seus homens pudessem se esconder. Assim como as artimanhas empregadas no cavalo original, AncientTroiamon também possui várias cartas na manga. É uma digievolução de Unimon.

Anubismon: Na mitologia egípcia, Anúbis é o deus dos mortos o qual depois é sucedido por Osíris. No anime, ele guarda uma espécie de “pós-vida” digimon, onde os digimons bons poderiam escolher lá
permanecer ou renascer como ovos. É outra possível digievolução de Cerberumon.

Arkadimon: Seu nome vem da região grega Arcádia. Não existe nada de muito relevante sobre ele, a não ser o fato citado em Lykamon.

Arukenimon: Vindo de Aracne, mito outras vezes já mencionado aqui no blog. Aracne era uma mulher que se dizia melhor no tear que Atena, a própria inventora de tal arte. Elas começam a competição de tear, mas Atena mostra cenas tão estarrecedoras que Aracne pega uma de suas linhas e se enforca. Atena, ou tendo piedade da rival, ou para não deixá-la esquecer que não se deve desafiar e subestimar os deuses, a transforma em uma aranha, para que assim ela continuar tecendo suas teias para sempre. Em digimon, Arukenimon é exatamente um digimon aranha, parte de um humano corrompido pelas trevas, que pode se transformar em humana.

BantyoLeomon: Sua figura não está relacionada à nenhum personagem mitológico, porém suas ações remetem à Atlas, titã filho de Jápeto e Climene. Após fracassar em comandar os exércitos dos titãs contra os deuses olimpianos, Atlas é punido por Zeus, sendo condenado a segurar o Céu em suas costas, para que ele nunca mais encontrasse a Terra, e com ela tivesse filhos. Participara do conto de Héracles, no qual ele quase escapa de sua tarefa, mas é ludibriado pelo herói e acaba voltando ao seu lugar, e no conto de Perseu onde, por ter desmerecido o herói, é transformado em pedra pela cabeça da Medusa, objeto o qual era carregado pelo herói. Em Digimon Data Squad, após os dois mundos colidirem, BantyoLeomon utiliza-se de seu DNA(no Japão chamado "digisoul" ou "alma digital") para não deixar os dois mundos colidirem. Logo após sua ação, ele acaba sendo petrificado, igual ao titã. Mais tarde, assim como no conto, BantyoLeomon é liberado de seu fardo, quando Craniamon aparece para segurar o digimundo no lugar do amigo.

Bastemon: Sua origem é egípcia, com base na deusa Bastet. Para os egípcios, Bastet era uma deusa com cabeça de gato, assim como todos os outros deuses, onde cada qual possuía corpo humano, mas cabeça de algum animal. Tal deusa era considerada deusa da fertilidade, protetora dos gatos e do amor materno. No Egito Antigo, era considerada a mãe do faraó e os gatos eram considerados reencarnações da deusa, motivo pelo qual eram bem tratados. No desenho, Bastemon é um digimon gato, em alusão à deusa.

Callismon: Proveniente da lenda de Calisto. Calisto foi uma jovem que atraíra o amor de Zeus, e juntamente, o ciúme e ódio de sua esposa, Hera. A rainha dos céus Resolve se vingar, e tão justa quanto sua natureza lhe permitia ser, transforma Calisto em um urso. A jovem fica desolada, pensando que a morte seria melhor que viver naquele estado. Certa vez, viu seu filho, e esquecendo-se de seu estado, correu a abraçá-lo. O filho, porém, incapaz de reconhecer a mãe, prepara sua lança, de modo a matar aquele animal que o ameaçava. Zeus vê tudo do alto, e impede que o sangue corra por tal família, elevando os dois aos céus, criando as constelações da Ursa Menor e Ursa Maior. Hera, enciumada, pede que Tétis e Oceano, duas divindades do mar, que não deixassem as constelações penetrar na água, fazendo com que as constelações girassem no céu, mas nunca penetrassem na água. No digimundo, Callismon é um digimon urso, representando a amante do senhor dos céus.

Cerberumon: Como o próprio nome já diz, é inspirado em Cérbero, o cão de três cabeças guardião do Hades. Ele impedia que as pessoas que não estivessem mortas passassem o portão do Hades, e adentrassem o reino, e apenas um conseguiu tal feito, Orfeu, em sua busca por Eurídice. Já Héracles, conseguiu domá-lo e levá-lo para o mundo superior, no último de seus trabalhos. Nesse conceito de morte, em Digimon Frontier, Cerberumon está corrompido pelo mal, sugando códigos do digimundo e encaminhando-o para a morte.

Chronomon: Nos jogos de Digimon para DS, Chronomon aparece como um dos chefões a serem derrotados. Seu nome é baseado no deus grego Cronos. Aparecendo apenas no jogo, participa da trama quando os antagonistas tentam acordá-lo. Após conseguirem, ele acorda como Chronomon Destroy Mode, uma versão maléfica, e depois de derrotado pelo protagonista, torna-se Chronomon Holy Mode, uma versão do bem, não mais dominada pelo mal. Sua forma corrompida, demonstra o poder do tempo, que pode destruir e construir, mas por ser mal, apenas o primeiro é levado em conta. Ao ser derrotado pelo protagonista e tornar-se Chronomon Holy Mode, pode demonstrar o poder contrário, o de construir, se levado em conta seu nome, o qual sugere ele ser sagrado e, consequentemente, trazer algo de bom.

Cockatrimon: Nome proveniente do ser mitológico Cocatrice. Em várias versões é descrito como um réptil alado ou uma quimera (será explicado abaixo). Possui relação com o Basilisco (sim, o mesmo de Harry Potter) e a Medusa devido ao fato de possuir o mesmo efeito de quando olhado direto nos olhos, o de transformar qualquer ser em pedra. Pode também ser representado como um réptil com pernas e crista de galo. Em digimon, a criatura é representada como um galo que não sabe voar, e que transforma os digimons dos digiescolhidos em pedras.

Cupimon: Derivado do deus romano Cupido, o equivalente ao grego Eros. Deus do amor, na mitologia grega com controversas origens, mas idealizado como filho de Vênus e Marte na romana. Sempre foi uma criança, até o momento em que Marte pergunta a Têmis o porquê disso. A deusa responde que Eros continuaria assim enquanto estivesse na falta de um companheiro. Daí surge Anteros, representando a repulsa, o deus do amor não correspondido. Na mitologia greco-romana, o Eros filho de Ares e Afrodite possui um caso de amor com Psiquê, o mais famoso de seus contos.

Cyclomon: Em digimon, tal ser possuíra originalmente dois olhos, até que em uma batalha passou a ter só um, devido à um golpe. Seu nome se baseia no fato de o digimon ter apenas um olho. Na mitologia, os ciclopes eram gigantes de um olho só, primeiramente apenas três, filhos de Gaia com Urano, e consequentemente imortais.

Deltamon: Proveniente da 4ª letra do alfabeto grego. Talvez pela idéia de um triangulo e três lados, tenha surgido esse digimon, que é a fusão de outros três.

Dukemon/ChaosDukemon: Não o personagem em si, porém seu escudo e ataque remetem à mitologia. No primeiro, seu escudo chama-se Aegis, o qual na mitologia foi o escudo feito por Zeus a partir da ninfa-cabra Amaltéia. Seu ataque, chamado Elísio final, remete ao local do submundo para onde eram levadas as almas que haviam sido boas durante sua estada na Terra. Já ChaosDukemon possui o escudo Gorgon, remetendo também à Aegis, mas quando usado por Atena, pois é apenas após Perseu cortar a cabeça da Medusa, que ela é incrustada no escudo de Zeus, o qual era amplamente usado também por sua filha.

Gigasmon: Na mitologia, os gigantes eram filhos de Gaia, os quais vieram para suceder os deuses, após esses derrotarem os Titãs na Titanomaquia. Após a vitória olímpica, Gaia acorda e gera os gigantes a partir do sangue de Urano derramado por Cronos ao depor o pai. Tais monstros só seriam derrotados pelos deuses com a ajuda de um mortal, momento onde Héracles, antes de completar os doze trabalhos e subir ao Olimpo como um deus, ajuda. Gigasmon, por ser o guerreiro lendário da terra e por seu tamanho descomunal, é chamado assim em alusão à mitologia.

Harpymon: Como o nome e o digimon mostram, foram as Harpias a inspirarem a origem desse monstro digital. As harpias eram irmãs de Íris, mas ao contrário da deusa, um ser sutil, eram as personificações das rajadas de vento violentas. Eram comumente representadas com corpo de ave, com fronte e cabeça de mulher. Em digimon, tal representação é fielmente seguida, originando-se seu nome.

Holsmon: Esse digimon falcão tem sua origem baseada no deus egípcio Hórus. Hórus era o deus dos céus, o qual possuía cabeça de falcão e olhos que representavam o céu e a lua. Em uma luta, ele perde um dos olhos, e passa a usar um amuleto de serpente em seu lugar, conhecido como o Olho de Hórus. Em alusão ao fato do deus dominar os céus e ter cabeça de falcão em suas representações, foi criado Holsmon.

Justimon: Seu nome mostra tratar-se de um digimon que preza pela justiça. Sua relação com a mitologia vem de uma alusão à deusa Têmis, a deusa da justiça. Na mitologia, ela era comumente representada como uma deusa a qual possui os olhos vendados, mostrando que a justiça não vem sempre para aquele que a merece. Vem daí a origem da expressão "a justiça é cega". A representação do digimon, como um modo de fazer alusão à mitologia, é de um humanoide com um capacete, o qual tampa seus olhos.

Kentaurumon: Seu nome vem do grego “kentauros, ou seja, centauro. A origem grega é mais confiável em tal caso, pois a portuguesa e a inglesa adaptaram o do do “k” para “c”. Na mitologia Greco-romana os centauros eram seres com a parte inferior do corpo de cavalo e a parte superior de humano, com inteligência as vezes bem superior à dos humanos, mas em certos casos, também bem inferior. Em digimon, Kentaurumon pertence à classe dos centauros inteligentes, ajudando Gennai, um ancião do digimundo com vários tipos de assuntos difíceis.

Khaosmon: Digimon fusão de BantyoLeomon e Darkdramon, é um digimon que possui em seu corpo dados dos dois digimons fundidos em seu corpo, ao invés de reescrevê-los como um só. Devido a isso, sua forma é incompleta e instável, um "bug" do digimundo. Sendo assim, sua vida é muito breve. Seu nome vem do deus grego Caos, o mais velho dos imortais, a primeira divindade a surgir no universo. Como era visto como o espaço que preenchia o universo, não possuía uma forma definida. Por isso, o digimon é representado como instável e ameaçando a vida do digimundo, sendo um "digimon que não deve existir".

Kimeramon: Essa criatura criada pelo imperador digimon em Digimon Zero Two é composta por diversas partes de variados digimons, em uma tentativa de ser criado um ser perfeito. Na mitologia grega, a quimera era filha de Tifão e Equidna, irmã da Hidra de Lerna, do leão de Neméia e de vários outros monstros. Era tida com cabeças de leão, de cabra e de dragão, com corpo de leão e cauda de serpente.

Likamon: Sua origem já foi muito falada aqui no blog, vinda de Licaón, o rei da Arcádia. Era um rei que servira os deuses em sua casa, e, para testar se realmente o eram, serve a eles carne humana. Zeus, indignado, destrói seu palácio e Licaón começa a fugir. Em sua fuga, Zeus o transforma em lobo, criando assim o primeiro dos lobisomens. O curioso é a possível relação devido ao fato de ser rei da Arcádia, pois em digimon, tal criatura só surge após a descoberta, por parte do personagem Neo, de que assim como Arkdimon, ele poderia criar novos digimons.

Lotusmon: É uma digimon inspirada nas flores de Lótus. Na mitologia, as flores de Lótus eram utilizadas por certas pessoas para que conseguissem iludir outras, fazendo-as perder noção do tempo e que se esquecessem do que era importante para elas. Ela também possuía a propriedade de despertar nas pessoas o desejo de permanecer na terra, e não mais querer voltar para casa. Em Percy Jackson é também mostrada uma outra propriedade do lugar em que se é oferecida as flores de Lótus, que é o fato do tempo não passar, podendo assim não envelhecer. A digimon, no caso, consegue confundir a mente dos inimigos com alucinações, nunca envelhece, e do caduceu em sua mão cura seus aliados, lembrando-se de que antes de Hermes, o detentor do caduceu era Apolo, o qual era, além de deus da música, da cura.

Minotaurumon: Sua origem vem do Minotauro, um cruzamento de uma mulher com um touro. No conto, Minos pede à Poseidon que o faça rei dos mares e em troca sacrificaria um dos touros de sua manada. Poseidon faz sua parte no acordo, mas na vez de Minos, o rei tenta enganar o deus e sacrifica um touro de segunda categoria. Com uma afronta dessas, Poseidon fica furioso e pede ajuda a Afrodite em sua vingança. Afrodite induz Pasífae, mulher de Minos, a amar um touro branco da manada do marido, o qual deveria ter sido sacrificado ao deus dos mares. Porém, como levar adiante esse amor sendo ela humana e ele um animal? Desesperada, Pasífae pede ajuda a Dédalo, o famoso construtor do labirinto do Minotauro, monstro que coincidentemente é filho da rainha. Dédalo cria um jeito de Pasífae se unir ao touro, uma espécie de vaca que permitisse, com Pasífae em seu interior, tal feito. Dessa união surge o Minotauro. O digimon é exatamente igual ao minotauro original, salvo o canhão no lugar de uma de suas mãos.

Nefertimon: Sua origem vem da rainha Nefertiti, uma das mais belas rainhas do Egito Antigo. Possuía alusão com a deusa Hathor, deusa egípcia do amor, da beleza e da maternidade. Os ataques de Nefertimon fazem alusão à cultura egípcia, sendo eles “maldição da rainha”, “pedra roseta”, "jóia do Nilo” e “laço do santuário”, sendo este último uma união com Pegasusmon. Suas digievoluções posteriores são Hippogryphomon e depois Gryphomon, duas criaturas inspiradas no hipogrifo e no grifo, respectivamente. O grifo era uma criatura com corpo de leão e cabeça e asas de águia, já o hipogrifo possuía o corpo de cavalo. O grifo provavelmente veio da babilônia, mas possui também origens gregas. O grifo, ao se cruzar com um cavalo, gera um hipogrifo, motivo pelo qual na evolução, Hippogryphomon está abaixo de gryphomon, como uma digievolução mais fraca.

Ogudomon: Proveniente da Ogdoada, um grupo de deuses egípcio composto por 4 deuses e 4 deusas, formando 4 casais.Em digimon, é feito uma mudança, e tal monstro é constituído por sete digimons do mal, com nomes baseado na religião cristã, cada um representando um pecado capital, e ele sendo o oitavo integrante de tal grupo.

Omegamon: Seu nome vem da última letra do alfabeto grego, mas não possui a mesma alusão de Alphamon, pois após Alphamon, é o primeiro dos Cavaleiros Reais.

Pegasusmon: Originário de Pegasus, o cavalo alado da mitologia grega, símbolo da imortalidade. Nasce do sangue da górgona Medusa, após essa ser decapitada por Perseu, mostrando sua natureza feroz. Pelo fato de Medusa estar grávida de Poseidon em tal momento, algumas vezes é considerado que Pegasus é também filho de Poseidon, o que possui lógica, tendo em vista o fato do deus dos mares ser também dos cavalos. Depois é domado por Atena, e montado por Belerofonte, o qual por desejar chegar ao Olimpo encima das costas do cavalo, acaba morrendo, quando Zeus manda uma vespa incomodar Pegasus, fazendo com que a criatura jogasse seu cavaleiro pelos ares. Em digimon, o monstro digital é exatamente um pegasus, sem nenhuma analogia a ser feita.

Pharaomon: Como a imagem já mostra, sua origem está no Egito, onde se mumificava os faraós mortos. Acreditava-se que os faraós eram encarnações dos deuses, um modo de governo absolutista. Com isso, o digimon foi criado, representado como um faraó mumificado saindo de sua tumba.

Phoenixmon: Um pássaro da mitologia grega, com penas douradas brilhantes e vida muito longa, a qual quando terminava, provocava uma combustão espontânea na fênix velha, para de suas cinzas outra nova nascer. Não existia apenas na mitologia grega, mas também na egípcia, romana, persa e outras mais. Em digimon, é a versão mais aprimorada dos digimons aves, com poder de purificar digimons corrompidos, um bom digimon para combater as trevas.

Sagittarimon: Originário do signo de sagitário, o qual vem de Quíron. Durante seu quarto trabalho, Hércules visita um centauro amigo seu, chamado Folos. Folos avista o herói quando ele se aproxima da montanha em que vive. O centauro convida o herói a comer em sua caverna. Hércules percebe que o amigo não o oferecera vinho para beber e ao dizer sua constatação ao amigo, ele lhe diz que normalmente não faria tal agrado, pois o vinho dos centauros é inigualável e que seus irmãos ficariam furiosos com um humano bebendo dele. Pouco depois de abri-lo, vários centauros chegam e ficam furiosos com a presença de Hércules em sua cova e pelo fato do vinho estar sendo oferecido a ele, e se armam contra o intruso. Quíron vem em defesa do herói, porém de nada adianta. A batalha começa, com os centauros jogando pedras e Hércules lançando suas flechas do alto, embebidas no veneno da Hidra de Lerna. Depois de um tempo, os centauros fogem, deixando à mostra a terrível situação: dentre todos os mortos, o imortal Quíron também havia sido ferido. Mesmo com seus conhecimentos medicinais, a dor não ameniza e o centauro pede a Zeus que tire sua imortalidade, para que pudesse morrer em paz. Zeus atende ao pedido, mas ao invés de deixar seu corpo ser levado pro Hades, ele o coloca nas estrelas, na constelação de sagitário. O digimon no desenho é um centauro, e uma de suas mãos possui um arco embutido.

Setmon: Na mitologia egípcia, Set era o deus da violência, traição, desordem, ciúme e derivados. Irmão de Osíris, era considerado a encarnação do espírito do mal. Era muitas vezes colocado como mal, como dito, porém representa melhor o grande sacrifício em prol da justiça, então não é muito bem compreendido. O digimon representa o animal Set, muitas vezes mostrado como um quadrúpede, numa junção de animais.

Unimon: Como o próprio digimon analyzer em Digimon Adventure diz, é um ser mitológico que consiste em uma mistura de pegasus com unicórnio. O unicórnio era um cavalo com um chifre no meio da cabeça, e era muitas vezes associado à pureza e à força. Dizia-se que o unicórnio só poderia ser domado por uma virgem, por ser pura. Talvez devido à um resquício de lenda, o Pegasus é domado por Atena, conhecida não só por ser deusa da sabedoria, mas também por ser uma das deusas virgens, ao lado de Héstia e Ártemis.

Weregarurumon: Vindo do inglês, a primeira parte de seu nome refere-se ao lobisomen (werewolf em inglês), cuja lenda já foi muito mencionada em outros posts, assim como nesse, em Likamon. Para poupar espaço, faço apenas a analogia. Com Garurumon como digievolução anterior, e ele sendo um lobo, a partir do momento que em sua digievolução ele passa a ser bípede, em uma mistura de humano com lobo, seu nome Garurumon passa a Weregarurumon com tal prefixo simbolizando a lenda dos lobisomens.

Zephyrmon: Nome proveniente do deus do vento oeste, Zéfiro. Filho de Aurora e Astreu, possuía como irmãos os outros quatro ventos, Bóreas, Nótus e Eurus. Sua aparência remete à uma harpia, personificação das rajadas de vento violentas. Quanto à história, ele é um dos digiespiritos liberados depois da morte de AncientIrismon, a digimon guerreira do vento, sendo Zephyrmon um digiespírito fera do vento.





Além disso...
Além das analogias acima citadas, há também as “óbvias” os chamados digimons deuses do Olimpo. É o grupo de digimons mais fortes que os normais, e cada nome derivado de suas características. Apenas oito estão aqui mencionados, pois os outros quatro não apareceram ainda na série.



Apollomon: Tem seu nome derivado do deus grego* do sol, e suas habilidades e poderes de combate aumentam quando este digimon está mais perto do sol. Seus ataques fazem menção à sua forma grega e romana, como Sopro de Phoebos (era mais comumente chamado de Febo Apolo pelos romanos) e Flecha de Apolo, por ser o deus grego arqueiro, ao lado de sua irmã gêmea Ártemis. Possui o poder de controlar o fogo.

Dianamon: Sua origem é Diana, a deusa romana da lua e da caça. É a forma mega de lunamon, uma referencia à sua esfera de controle na mitologia. Seu ataque Lança Crescente faz menção à fase crescente da lua, enquanto Flecha de Ártemis faz menção ao seu nome grego, a deusa Ártemis, que também é uma deusa arqueira da lua e da caça.

Marsmon: Originário de Marte, deus romano da guerra, correspondente à Ares. Tem o poder de controlar o fogo, assim como Apollomon. Ele é familiarizado com todos os tipos de luta suja sem armas e utiliza apenas habilidades de luta corporal. É aficionado por vitórias e glória, assim como o deus em que foi baseado.

Mercurymon: Vindo de Mercúrio, deus do comércio, viagens e roubos, com seu equivalente Hermes. Era o mensageiro do Olimpo, e o digimon possui tal nome por ser um dos mais rápidos do digimundo.

Minervamon: Proveniente da deusa romana da sabedoria e estratégia em batalha Minerva. Por na mitologia ser uma deusa virgem, no anime é demonstrada como um digimon travesso devido à sua inocência de criança, apesar de na mitologia ela já ter nascida adulta armada para a guerra. Durante o enredo, ela também demonstra seus valores mitológicos, quando diz à protagonista Nene, em Digimon Xros Wars, que lágrimas não caem bem em uma dama. O nome de sua espada é Olympia. Em sua contrapartida, existe Mervamon, uma versão sua mais amadurecida, baseada na deusa etrusca Menrva (ou Menerva), deusa da guerra, arte, inteligência e saúde. (Os etruscos eram um povo que viviam na península itálica e que possuíam uma mitologia bem forte. A partir dela que muitos deuses surgiram na mitologia romana, como neste exemplo, Minerva, a qual veio de Menrva.)

Netunomon: Baseado no deus romano dos mares Netuno(o grego Poseidon), possui um tridente em forma de tubarão como arma e governa os oceanos do digimundo.

Venusmon: Na mitologia, é a deusa do amor sensual e da beleza, originada do esperma de Urano quando seus genitais foram lançados ao mar por Cronos. No digimundo, a digimon é cheia de compaixão para com os outros, e reina sobre o amor. Seus ataques não são ofensivos, e em toda luta ela tenta acalmar o adversário, pacificando seu coração. O fato de estar segurando uma concha em sua mão alude ao quadro de Sandro Botticelli, Nascimento de Vênus.

Vulcanusmon: Baseado no deus ferreiro equivalente a Hefesto. O fato de possuir várias mãos e uma ferramenta em cada contribui para tal nomeclatura. Junto a isso, ele é o ferreiro do Digimundo, fabricando armas para aqueles digimons os quais ele julga serem dignos de as possuírem, testando a competência daquele que as pede antes de começar a fabricar as armas pedidas.

*Os romanos não possuíam um deus para o sol, e após conquistarem a Grécia, eles tomam Apolo como o deus do sol deles, motivo pelo qual Apolo é mais comumente considerado grego do que romano.


Obrigado à Maria Alice pela ajuda na parte de mitologia egípcia.