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Por Trás do Cotidiano

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Niké

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Planetas

Os planetas não ficariam de fora da mitologia! Saiba mais sobre as curiosidades sobre eles.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Hades (Άδης)



Rei e juiz supremo do submundo, filho de Cronos e Réia, marido de Perséfone, a quem raptara e se casara, e irmão de Héstia, Deméter, Hera, Poseidon e Zeus, sendo o mais velho dos homens.Vivia no submundo, e emprestava seu nome a ele. Não possuía muitos símbolos, os principais eram o elmo, o bidente e o cipreste, cuja folhagem, sombria, exprime melancolia e dor. Era comumente representado em seu trono com à sua direita um cetro negro, uma forquilha ou uma lança e em sua mão haviam chaves, mostrando que quem entrava em seu reino não mais saía. Seu elmo das trevas, forjado pelos ciclopes, permitia que ele ficasse invisível, e já foi inclusive emprestado ao herói Perseu. Talvez seu nome seja baseado em seu elmo, pois Hades significa "o invisível". 

Mesmo que fosse evitado pronunciar seu nome pelo medo de enfurecer o deus, comumente é visto como o guardião das almas, e também chamado pelos gregos de Plutão ("doador de riquezas"), pois as riquezas ficavam no subsolo, local controlado por ele. A partir disso, mostra-se que o medo dele é apenas relacionado à morte, pois fica claro que ele não é malvado, que apenas mantém a ordem em seu reino, o único em que não há rebeliões. Além disso, é mostrado que assim como o Hades(submundo) não corresponde ao inferno cristão, Hades também não corresponde a Satã. 

Não possuía muitas outras atribuições além de rei do submundo pois reinava integralmente e sem descanso sobre os mortos, e por isso, mal visitava o Olimpo, motivo pelo qual comumente não era contado entre os doze principais. A seu lado está Perséfone, sua esposa raptada e, segundo algumas versões, teve junto a ela a deusa Macária, deusa da boa morte. Era irredutível, a pessoa que alma que entrasse em seus domínios não mais saía de lá, apenas algumas exceções ocorriam, sendo uma delas o herói Orfeu, quando buscava por Eurídice. Além de Orfeu, outros heróis entraram em seus domínios, sendo eles Héracles, Odisseu, Enéias, Teseu, Piritoo e Psique

Sua forma romana é diversificada. Na Grécia, era chamado também de Plutão, nome o qual parece ter sido importado pelos romanos ao anexar a Grécia. Também foi relacionado ao deus romano Dis Pater, deus das terras agricultáveis férteis e riqueza, Orcus, um deus que dava seu nome ao submundo e depois foi incorporado a Dis Pater, e ao deus etrusco Aita. Se na Grécia, Hades não era reconhecido como um deus olimpiano, já em Roma ele foi adicionado ao Dii Consentes, panteão romano. Inclusive, chegou a figurar entre as oito divindades imutáveis presentes nele. Porém, como as ideias de submundo tidas pelos romanos eram vagas, Plutão e Prosérpina são basicamente cópias de Hades e Perséfone com poucas ressalvas, pois enquanto Hades é impiedoso, Plutão é um pouco mais gentil.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Hermes (Ἑρμής)


Filho de Zeus e da plêiade Maia, é o deus mensageiro do Olimpo, das viagens, dos ladrões, dos pastores, dos vaqueiros, da astúcia dos ladrões e mentirosos, dos oradores, da inteligência, da literatura, dos poetas, dos atletas, do esporte, das invenções e do comércio. Tinha por símbolos a tartaruga, o galo, as sandálias e o chapéu alado forjados por Hefesto, e o caduceu, ou em grego, kerikeion, dado por Apolo. É o penúltimo dos deuses olímpicos, o segundo mais novo, sendo o primeiro Dionísio. Por ser o mensageiro dos deuses, é um dos deuses que mais protege e ajuda a humanidade, e por isso, um dos deuses mais querido.

Quando nascera, no monte Cyllene, na Arcádia, rapidamente saiu de seu berço e passou andar pela região. Assim, começara seu primeiro roubo. Vendo um rebanho do deus Apolo, ele rouba cinquenta das novilhas que lá estavam, e retira o casco de cada uma e o cola ao contrário, antes de conduzi-las para fora dali, após ter feito sandálias para si que pudessem ser usadas e que ao mesmo tempo deixassem pegadas na direção oposta à realmente tomada. Enquanto conduzia o gado, vira um velho, e lhe pedira segredo. Porém, mais a frente, a dúvida consome sua mente, e ele decide se disfarçar para ver se o velho realmente manteria a palavra. Ao voltar, e ver que prontamente o velho contou para onde ele havia ido ao ver a chance de receber alguma recompensa, Hermes joga uma rocha em cima dele.

Quando chegara onde se estabeleceria, Hermes sacrifica duas novilhas e as reparte em dez partes, e ofereceu-as aos deuses, menos a Apolo, pois, caso o fizesse, denunciaria sua ação, e com seus outros sacrifícios, garantiu o silêncio dos outros deuses. Porém, logo Apolo descobre que seu rebanho estava menor e, usando seus dons de profecia, ele logo acha o local onde ele estava. Porém, pelo fato dos cascos estarem na direção oposta, ele conclui que eles não mais estavam lá. Ficando com raiva, ele vai até Hermes que, estando no berço, fingia ser apenas uma criança. Pegando-o a força, ele o leva até Zeus, que diz ao deus ladrão para que devolvesse as novilhas. Ao entrar na mesma caverna que havia estado à porta e ver que havia sido engando, Apolo tem seu orgulho ferido. E sua raiva ainda aumenta ao ver duas novilhas sacrificadas. 

Porém, antes que ele encostasse um dedo em Hermes, o deus, com um casco de tartaruga e 9 cordas*, em homenagem às nove Musas do Olimpo, começa a tocar o instrumento e Apolo, por ser deus da música, se maravilha com aquilo. Perdoando o jovem deus, lhe pergunta o que ele queria em troca do instrumento, e Hermes indica seu bastão. É nesse momento que Hermes e Apolo trocam funções, Hermes passa a conduzir rebanhos, a antiga função de Apolo.

Além das novilhas de Apolo, Hermes também escondeu o tridente de Poseidon, a espada de Ares, o cetro de Zeus, as flechas de Apolo e o cinto de Afrodite. Quando tentara roubar os raios de Zeus, estes lhe queimaram a mão, fazendo com que ele se machucasse. Porém, o deus não fazia apenas brincadeiras, visto que, quando Gaia tentou se vingar pelos seus filhos titãs, que foram depostos pelos deuses olimpianos, e mandou Tifão atrás deles, ele sempre esteve junto do pai, e roubou os nervos de Zeus que Tifão havia retirado do deus dos deuses. Foi também ele que conseguiu salvar uma das amantes de Zeus, Io, quando esta foi transformada em novilha pelo deus. Pois Hera, ao ver que aquela novilha era uma mulher, designou o gigante de cem olhos Argos para cuidar dela. Hermes então, usando seu caduceu, coloca-o para dormir e o decapita. Além de mensageiro dos deuses, é também um dos que conduzem as almas ao submundo, junto a Caronte e a Tânatos, sendo além deles e de Hades, Perséfone e Hécate, o único deus a poder entrar e sair livremente do submundo.

É pai de Pã, Abderus, Hermafrodito e Príapo. Em algumas versões a deusa da sorte Tique é filha dele e de Afrodite.

Na guerra de Tróia demonstrou o porque de ser querido pelos homens. Mesmo tomando parte dos gregos na guerra, ao ver Príamo querendo enterrar o filho Heitor que fora morto por Aquiles, ele leva o rei troiano ao encontro do herói grego, protegendo-o de todo o resto do exército, para que o rei pudesse pedir que o herói devolvesse o corpo de Heitor e ele pudesse ser sepultado. Assim como na ida, na volta também Hermes o esconde das tropas inimigas a Tróia.

*Em alguns contos são as próprias tripas da tartaruga.


Por Trás do Cotidiano

Seu cajado, o caduceu, é símbolo de uma de suas atribuições, o comércio, e muitas vezes confundido e usado erroneamente com o cajado de Asclépio.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Perséfone (Περσεφόνη)


Filha de Deméter e Zeus, Prosérpina para os romanos, é a deusa da primavera e da fertilidade e rainha do submundo. Possuía como símbolos a romã, o alimento dos mortos, o grão, o milho e o narciso. Vivia longe das outras divindades, o que ainda assim não impediu-a de ser cortejada por Apolo e Hermes, apenas para logo serem dispensados por sua mãe Deméter. Também era chamada Koré, por aqueles que queriam referir-se a ela como uma deusa apenas da vegetação. Era comumente representada com um facho de onde sai uma chama envolta com fumaça negra.

Sua história com Deméter é triste. Mãe e filha eram muito unidas e a filha ajudava nos deveres da mãe. Porém, um dia, enquanto Hades passeava por perto de ambas, Afrodite o vira. Virando-se para seu filho Eros, ela diz que aquele era um deus muito sozinho, e dá ao filho a ordem de atirar uma flecha que induza ao amor em Hades, sendo prontamente atendida pelo filho. Assim, o deus do submundo logo se apaixona pela jovem deusa. Desejando-a para si, ele pede a Zeus que a deixe ser dele. O deus dos deuses concede tal desejo, e logo, enquanto Perséfone colhia flores, Hades surge de dentro da terra com sua carruagem e a rapta, levando-a para o submundo.*

Deméter logo dá a falta da filha e começa a procurá-la. Hélios, vendo a deusa em tal situação, admite ter visto tudo, e diz a ela que sua filha fora raptada pelo deus que empresta seu nome ao submundo. Revoltada, ela pede a Zeus que diga a Hades para devolver sua filha, mas para sua decepção, seu pedido não é atendido. Assim sendo, ela isola-se do Olimpo, e passa a viver na Terra com os homens(como já dito em sua postagem). Mas, mesmo estando em contato com a Terra, esta para de dar frutos, mostrando a angústia sofrida pela deusa. Vendo que sua ação passara a oferecer o risco de morte a todos os mortais, e temendo seus cultos, os quais ficariam sem gente, Zeus diz a Hades para devolver Perséfone, e envia Hermes para buscá-la.

Logo a filha estava de volta aos braços da mãe. Porém, para infelicidade de ambas, Perséfone comera, por artifício de Hades, sementes de uma romã. As Moiras, tecedoras do destino, disseram que caso alguém comesse algo no submundo deveria passar lá a eternidade, fazendo com que, sendo ela uma deusa, devesse morar no submundo durante alguns meses, número as vezes tido como 3, algumas vezes como 4 e outras como 6. Devido a isso, as estações "começam" a ocorrer, pois quando Perséfone está com sua mãe, as natureza é florida, quando se aproxima sua partida, a mãe faz com que as folhas fiquem das cores laranja e marrom, as preferidas, como um presente de despedida, e quando sua filha está reinando no mundo dos mortos, a terra fica improdutiva.

É chamada de "a formidável, venerável rainha das sombras" e diz-se que é ela quem efetiva as maldições dos homens sobre as almas dos mortos. Em algumas versões é mãe de Dionísio, sendo ele chamado Zagreu. Porém, quando Hera manda matá-lo, seu coração é conservado, e Zeus dá ele para Sêmele tomar. Assim, seguindo a história de Dionísio, ele logo é renascido, com nome e mãe novos. É também, junto a Hades, mãe de Macária, deusa da boa morte, e com Zeus, mãe de Sabázio, o deus cavaleiro, e de Melinoe, a deusa dos espíritos.

*Em algumas versões ela é puxada para o submundo após tentar colher um narciso, motivo pelo qual ele é um de seus símbolos.

terça-feira, 12 de março de 2013

Deméter (Δημήτηρ)


Deusa da agricultura, colheita, cereais e fertilidade, é filha de Cronos e Réia, sendo assim irmã de Héstia, Hera, Poseidon, Hades e Zeus, e uma das crianças que o pai engolira de modo a evitar a profecia de Urano. É uma das várias deusas que vive no Olimpo, apesar de as vezes ser dito que sua moradia estava longe da morada dos deuses e, mesmo quando é colocada junto a eles, ela nunca fora detalhada. Possui como símbolos o leitão, representando a fertilidade, o cavalo, por seu papel na agricultura, e a cobra, um animal que vive junto à terra e que conhece as profundezas. Acreditava-se que chamar seu nome dava azar, pois não seria bom nomear deusa tão poderosa.

Teve alguns filhos, sendo a principal Perséfone, filha dela com Zeus. Mãe e filha ficavam muito juntas, e Perséfone ajudava a mãe em seu trabalho. Porém, um dia quando estava longe de sua mãe, Perséfone é raptada por Hades, que desejava-a como esposa. Durante todo o tempo que procurava por Perséfone, Deméter recebia várias investidas de Poseidon. Certa vez, tentando fugir do deus dos mares, metamorfoseou-se em um cavalo, porém, como eles haviam sido criações do deus, ele logo percebeu a façanha. Transformando-se também em um cavalo, ele consuma a relação com Deméter ali mesmo. Quado a deusa vai ao rio Ládon, o rio que apagava mágoas, e lá ela dá a luz a dois filhos, Despina e o cavalo Árion.

Enquanto vagava pela terra, vendo a terra estéril, reflexo de seus sentimentos, Deméter fora acolhida pelas filhas do rei de Elêusis, Céleo, e sua mulher, Metanira, que a levaram até o palácio. Ao lá chegar, a rainha logo viu que estava na presença de uma deusa, e lhe oferece o trono. Deméter recusa, e continua em pé, dando indícios de estar triste. Logo uma criada vem e começa a fazer graças, tentando agradar Deméter. Demora, mas uma hora o riso apareceu no rosto da deusa. Ao resolver ficar no palácio, Metanira dá-lhe o seu filho, para que ela cuide e, para agradecer àqueles que lhe ajudaram em um momento de tristeza, ela tentara tornar o filho deles, Demofonte, imortal. Porém, para isso, era necessário colocá-lo ao fogo, e quando Metanira viu isso, achou que Deméter havia enlouquecido. Gritando, desesperada, desesperou também à deusa, que, enfurecida, deixou Demofonte novamente aos cuidados da mãe, sem o tornar imortal, e designando que o casal construísse um templo em Elêusis, onde passou a viver.

Só apenas quando ela consegue Perséfone de volta que a terra deixa de ser estéril. Atribue-se a ela a criação das Seirenes, mulheres meio pássaro meio humano, seja por elas não terem ajudado Perséfone a fugir, ou em outro caso, apenas para elas ajudarem Deméter a achar a filha.* Em alguns contos, é mãe de Pluto, deus das riquezas.

Era inimiga de Ares, ao menos o era porque ele assim a considerava, pois ela, protegida por Irene, deusa da paz, havia ensinado aos homens a cultivar a terra e assim eles acabaram deixando de guerrear.

Seu nome, em grego, Δημήτηρ, deusa mãe, pode ser dividido em Η ημήτηρ, ou seja, a mãe, mostrando sua  grande preocupação pela sua filha. Por ser deusa da agricultura, também, pode se referir a mãe terra, já que ela muitas vezes é confundida com Gaia. Em alguns lugares, até os templos são compartilhados.

Por ter ensinado a agricultura aos homens e, por meio dela, eles terem deixado de ser nômades, é considerada também a deusa da civilização. É também considerada deusa do casamento, da lei e do ciclo da vida e da morte.


*As Seirenes são monstros que, assim como as Sereias, cantavam para agradar aos homens, e assim conseguir matá-los. Como sua função e nomes eram bem parecidos, parece que uma delas veio a deixar de existir ou de ser mencionada.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Afrodite (Ἀφροδίτ)


Deusa grega da beleza e dos prazeres do amor, chamada de Vênus pelos romanos, é tida como a mais bela das deusas do Olimpo. Também representa a fecundidade, e possui como símbolos a pomba, a qual escolhe o seu parceiro assim que nasce e com ele vive até a morte, o cisne, a lebre, simbolizando a fidelidade, o ganso, a fecundidade, o pardal, a alegria e a tartaruga, a perseverança. Simboliza os bons e maus da natureza feminina, como o charme sedutor, o desejo de ter filhos e a aptidão para trair. Por essas e outras, é venerada pelas prostitutas. Com seu poder, consegue levar homens, mulheres, deuses e deusas a serem irracionais. As únicas que resistiam a esse poder eram Ártemis, Atena e Héstia, as chamadas deusas virgens.

Sua origem é controversa. Segundo algumas versões, é filha de Zeus com Dione, sendo chamada por isso Afrodite Pandemiana. Porém pode também ter surgido quando as genitálias de Urano, quando este fora  castrado por Cronos, caíram ao mar. O movimento das ondas, por sua vez, excitaram a genitália, e o sêmen espalhado pela água uniu-se às espumas do mar, surgindo assim a deusa do amor.

Possui diversos filhos, em algumas versões é mãe de Eros com Ares. Com o deus da guerra, ainda, teve Anteros, Deimos, Fobos e Harmonia. Com Hermes, teve Hermafrodito. Com Dionísio, teve Príapo. Com Poseidon teve Rode (as vezes tida como filha de Poseidon e a Hália) e Herófile. Com Apolo, teve Himeneu.

Possuiu diversos casos amorosos. Era casada com Hefesto, mas como o deus era feio e coxo, e tal casamento fora arranjado, era normal a deusa do amor e da beleza buscar outros leitos. Além dos imortais acima citados, deitou-se com Adônis e, quando esse morreu, disputou-o com Perséfone, a rainha do submundo, pois ela também apaixonara-se pelo jovem. Assim, Zeus decretou que o mortal passaria metade do ano com Perséfone no submundo, ou seja, no inverno, e a outra metade com Afrodite. Outro de seus maiores amores foi com o mortal Anquises. Porém, como depois o mortal se gabara para amigos de ter dormido com uma deusa, Zeus lançara-lhe um raio. Afrodite tenta desviar totalmente, mas só consegue que o raio caia no pé de Anquises, deixando-o aleijado. Como não queria outro em sua vida, deixara o mortal de lado. De sua união veio Enéias, um herói troiano da guerra de Tróia.

Assim como protegia os amantes, assim como deu vida à estátua de Pigmalão, detestava aqueles que desprezavam o amor ou a ofendiam, assim como fez com Atalanta e Hipômene.

Por Trás do Cotidiano

O símbolo da feminilidade, o qual representa Vênus, representa seu espelho. É derivado de seu nome grego a palavra afrodisíaco, algo que nos desperta desejo sexual, e de seu nome romano o nome para doenças venéreas, doenças sexualmente trasmissíveis.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Héstia (Ἑστία)



Filha mais velha de Cronos e Réia, irmã de Hera, Deméter, Hades, Poseidon e Zeus, contraparte da romana Vesta, é a deusa que representa a lar e o fogo, ao qual aquece e protege as famílias. Tal tarefa é incumbida a ela por Zeus, que diz à ela para manter e alimentar o fogo do Olimpo com a carne vinda dos sacrifícios dos mortais. 

Como representa o lar, não gosta de guerras e discussões, tendo em vista que, quando Dionísio chega  ao Olimpo e sua introdução ao panteão olimpiano deixaria-o com treze tronos, e tal número sendo indesejado, Héstia prontamente larga seu trono no Olimpo para manter o equilíbrio, passando a ser representada depois disso em um trono de madeira com uma almofada de lã branca, demonstrando sua humildade. Devido a essas e muitas outras, é a mais amada e respeitada entre os deuses. Faz parte, junto a Ártemis e Atena, das deusas virgens, tendo rejeitado Apolo e Poseidon em suas investidas.

Seu culto era muito forte, em todas as casas havia uma chama em um altar dedicado a ela, enquanto existia uma maior, para representar e proteger toda a cidade, presente no Prytaneion, local onde ficavam os governantes. Dentro das casas, o fogo servia para aquecer o coração das pessoas, por isso nunca deveria ser apagado. Ao casar, os filhos levavam um pouco do fogo da casa antiga para a nova. Já nos templos, seu nome era invocado antes de todos os outros deuses. Nas cidades mais evoluídas da Grécia, o fogo representava a aliança entre as colônias e a metrópole.

Em Roma, existiam as virgens vestais, mulheres que cuidavam do fogo da cidade. Elas deveriam se manter virgens e, caso quebrassem sua castidade, eram mortas. Se, porventura, o fogo da cidade apagasse, ele deveria ser reaceso apenas por meio dos raios do sol e espelhos. De toda maneira, a cada 1° de Março, o início do ano romano, ele era renovado.


Por Trás do Cotidiano

O chamado saguão ou hall de entrada também pode ser chamado de vestíbulo, isto é, o local onde as pessoas deixam seus objetos antes de adentrar o recinto, ficando mais confortáveis assim.