domingo, 1 de julho de 2012

Percy Jackson e os Olimpianos - O Ladrão de Raios


Capítulo Quatro

Minha mãe me
ensina a tourear

Página 53 - Ao fugir com sua mãe e seu amigo Grover, Percy descobre que este possui a parte de baixo de seu corpo igual à de um bode. Logo ele é avisado que seu amigo é na verdade um sátiro. Na mitologia, os sátiros eram espíritos da natureza, representados como no livro. Costumavam acompanhar o deus Dionísio em seus festejos e rituais. Seu principal representante era Sileno, o sátiro o qual fora ajudado por Midas, quando este ganhou seu toque de ouro. Além de Sileno, um sátiro muito conhecido também foi Mársias. Conta a história que quando a deusa Atena criou a flauta e mostrou aos outros deuses, todos riram de sua cara, literalmente. Ao ver em um espelho a expressão de sua cara ao levar o instrumento aos lábios, Atena amaldiçoou-o e o jogou fora. Porém, logo o instrumento estava de volta às mãos de alguém. Encontrando-o e vendo que o som era bonito, o sátiro Mársias começou a treinar sua melodia, ao ponto de, assim como Aracne e Níobe, ousar comparar-se aos deuses, e nesse caso, ao deus da música Apolo. Ao ouvir isso o deus do sol desafia-o para uma disputa, ele com a lira e o sátiro com a flauta, tendo como juízas as Musas. Porém, diante da magnífica música de Mársias, as Musas não viram outra alternativa senão considerar empate. Enfurecido, Apolo sugere então que eles toquem seu instrumentos invertidos, para desgraça de Mársias, pois a lira pode facilmente ser tocada ao inverso, ao contrário da flauta. Perdendo então a competição, Apolo esfola-o vivo. De seu sangue forma-se o rio que possui o mesmo nome do sátiro.

Página 54 - Ao relembrar as velhinhas que Percy viu no capítulo dois, Grover explica que elas na verdade eram as Parcas, quando deveria ter dito que eram as Moiras, por estas serem da mitologia grega e aquelas da mitologia romana.

Página 58/59 - Assim que passam a serem ameaçados, Sally chama o monstro que está perseguindo-os de "filho de Pasífae", sendo descoberto logo em seguida que tal monstro é o minotauro. Tal criatura nascera após o rei Minos tentar enganar Poseidon, logo depois que o deus fizera-o rei dos mares. A condição imposta por Poseidon seria que Minos sacrificaria um touro mandado pelo deus dos mares. Porém, ao ver a beleza do animal, o rei tenta enganar o deus e sacrifica um touro de segunda categoria. Com uma afonta dessas, Poseidon fica furioso e pede ajuda a Afrodite em sua vingança. A deusa do amor induz Pasífae, mulher de Minos, a amar um touro branco da manda do marido, o qual deveria ter sido sacrificado ao deus dos mares. Porém, como levar adiante esse amor sendo ela humana e ele um animal? Desesperada, Pasífae pede ajuda a Dédalo, o famoso construtor do labirinto do Minotauro, monstro que coincidentemente é filho da rainha. Dédalo cria um jeito de Pasífae se unir ao touro, uma espécie de vaca que permitisse, com Pasífae em seu interior, tal feito. Dessa união surge o Minotauro.

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