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Por Trás do Cotidiano

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Os planetas não ficariam de fora da mitologia! Saiba mais sobre as curiosidades sobre eles.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Poseidon (Ποσειδῶν)



Poseidon para os gregos e Netuno para os romanos, era o deus dos mares, cavalos, terremotos e maremotos e possuía como símbolos o tridente e o golfinho. Quinto filho de Cronos e Réia, se juntou aos quatro irmãos anteriores no estômago de seu pai. Quando Zeus o retira de lá, ele, Poseidon e Hades repartem o mundo entre si, cabendo aos deus o domínio das águas.
Em exemplo de seu irmão Zeus, Poseidon era o segundo maior gerador de filhos ao redor do globo. Teve o herói Teseu, o deus Tritão, o ciclope Polífemo, o gigante Órion, e Pégaso como filhos, para não citar os menos marcantes.
Assim como o mar, Poseidon possuía seu temperamento inconstante, com raivas que acabavam com a destruição do lugar ou pessoa que o enfurecesse ou então felicidades que o levavam a presentear lugares e mais lugares. Quando irritado, Poseidon agita sua arma, o tridente, e com isso as águas se movimentam conforme o bem querer do deus, assim como quando está calmo, ele cessa o tridente e o mar volta à sua calmaria, fazendo com que os marinheiros possam assim, viajar em segurança.
Sua história é marcada pelas inúmeras tentativas de possuir uma cidade, em quase todas sem sucesso. Sua primeira tentativa é a Ática. Lá ele enfrenta Atena, que considerava a cidade como sua. Poseidon pede que chamem a cidade de Possidônia e começa a oferecer alguns presentes, bate o tridente em uma rocha e no local surge um poço de água salgada. Tal poço, segundo o deus, instruiria os navegadores da cidade em suas viagens marítimas de longa distância. Adverte que, se chegarem os ouvidos perto da fonte esta produzir o som do mar, que não partam, pois encontrariam uma grande tempestade e seus navios seriam tragados pelas ondas.
Assim que o deus sai, Atena chega, e faz o mesmo gesto na rocha que Poseidon fez, brotando em seguida uma oliveira. Ela diz que o fruto irá saciá-los e que o ramo se tornaria o símbolo da paz. Nesse momento, Poseidon chega e tenta atacar a oliveira, ao que Atena se coloca entre ele e a árvore. Antes que possam começar uma luta, Zeus aparece entre ele e impede que realizem tais ações. Eles diz que os deuses votarão, pois era incapaz de decidir entre a filha e o irmão. Todas as deusas votam em Atena e todos os deuses votam em Poseidon, menos Zeus, ainda incapaz de decidir entre os familiares. Com isso, a cidade passa a se chamar Atenas.
Poseidon se revolta e lança ondas monumentais em direção à cidade, inundando grande parte dela. Os homens vão até o oráculo, e ele lhes diz que a ira do deus será aplacada assim que as mulheres de Atenas fossem castigadas. Com isso, às mulheres foi retirado o direito de voto, para não mais serem consideradas cidadãs. Junto a isso, às crianças deveria ser dado o nome do pai, e não mais da mãe.
Após esse fato, Poseidon disputa locais como Argos, Egina, Delfos e Naxos, perdendo e tendo que deixá-los para Hera, Zeus, Apolo e Dionísio, respectivamente. Em Argos, ao perdê-lo para Hera, Poseidon resolve se vingar novamente. Tendo prometido não inundar a cidade assim como fizera à Ática/Atenas, o deus faz o contrário. Agindo com malícia e inteligência, ele seca todos os rios da região, só permitindo que corressem novamente por lá após um templo ser erguido pelos cidadãos. Só ao tentar reclamar Corinto de Hélios, que ele acaba por dividir a cidade com o próprio, sendo ambos os patronos da cidade.
A única cidade em que foi cultuado à altura dos outros deuses foi Atlântida. Poseidon designou à seus cinco pares de Gêmeos o governo da cidade, dividindo-a assim, em dez partes. A cidade cresceu e se tornou um império, porém, ao cometer um erro, acaba sendo destruída pelo seu patrono, o mar.
O culto de Poseidon vem antes mesmo de Zeus, é um dos mais antigos do mundo grego. Supõe-se que o tridente possa ser relacionado ao raio mestre de Zeus, supondo que Poseidon já fora anteriormente um deus do céu.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Eros e Psiquê - Continuação



Após ter sido deixada por Eros chorando no chão, Psiquê adormece. Ao acordar, ela vê que o palácio desaparecera e o jardim em que estava virara um simples campo aberto.

Ao tomarem conhecimento de tal fato, as irmãs vão ate onde haviam deixado Psiquê, o mesmo lugar onde Zéfiro sempre pegava-as para serem levadas ao castelo da irmã, achando que talvez tivessem alguma chance já que a mais nova fora deixada. Chegando no alto, se jogaram, achando que Zéfiro as pegaria. O deus não o faz e as deixa cair, e assim, as duas morrem.

Paralelo a isso, Psiquê continua vagando e vê um templo magnifico em uma montanha e adentra-o, achando ser lá onde Eros habitava. Ao entrar, se vê em meio à uma confusão de trigo, seja em feixes ou seja em espigas, junto a instrumentos utilizados para trabalhá-lo.

Psiquê coloca ordem no templo, e ao terminar o trabalho, Deméter, a deusa à qual o templo fora dedicado, aparece diante de Psiquê e lhe diz que para rever Eros, ela deve se submeter humildemente à vontade da deusa do amor. Com isso, Psiquê se dirige ao templo da deusa.

Paralelo a isso, Eros voa até sua mãe, para que ela cuide do ferimento causado quando a cera derretida caíra sobre seu ombro. Ela pergunta o motivo para ele ter se queimado, e ele diz sobre Psiquê. Afrodite fica possessa com tal situação e parte à procura dela.

A princesa continua sua viagem ao templo da deusa, e ao chegar lá de vê de cara com quem procurava, a própria.

Ela tenta se redimir, porém Afrodite se mostra impossível de dobrar. A deusa, em uma ação de total desprezo e se fazendo passar por "piedosa" faz um gesto, e uma montanha de trigo e outros grãos aparecem. Ao fazer isso, ela diz à Psiquê que a tarefa dela será separar todos os grãos conforme o tipo. Após a saída de Afrodite, as formigas, que haviam se compadecido da jovem, caminharam em direção à pilha de sementes e realizaram a tarefa incumbida à Psiquê, com incrível precisão e velocidade.

Quando Afrodite chega e vê que Psiquê cumprira a tarefa, morre de raiva. Pensando em algo melhor, ela designa a princesa a missão de trazer um pouco da lã de ouro de um rebanho que pastava no bosque ao lado do templo. No dia seguinte, Psiquê se encaminha ao local mas antes que chegue lá, o deus do rio que corria entre a posição de Psiquê e o rebanho, adverte-a a não tentar chegar perto das ovelhas no sol nascente, quando estavam agressivas e nem tentar atravessar o rio aquela hora. Diz também para que ela espere pelo sol do meio dia, quando o rio se acalmar e o rebanho se retirar para a sombra. Psiquê segue as recomendações e obtêm êxito.

Afrodite mais uma vez fica com raiva da mortal. Controlando sua raiva, diz à ela que pegue um pouco da água do rio Estige. Ela fica desolada, imaginando como realizará tal feito, o qual aos seus olhos parecera impossível. Ela se encaminha para uma montanha em que o rio corria. Ao chegar perto, uma águia toma de suas mãos o cantil d'água e se dirige ao rio, voltando com o recipiente cheio.

Com isso, a deusa do amor começou realmente a se enfurecer com a princesa, e diz que vá para o inferno. Frente ao protesto de Psiquê contra o xingamento, ela diz que falara sério, e que Psiquê deveria ir até o submundo com uma caixa e pedir à Perséfone que desse um pouco de sua beleza à Afrodite, que havia perdido um pouco dela ao ficar cuidando do filho, e que pusesse na caixa que Psiquê levava.

Psiquê beira a desistência, vendo que deveria ir até o Hades, mas ainda assim se coloca a caminho de seu destino. Ela paga a barca de Caronte, dá bolo à Cérbero e várias outras coisas, e finalmente chega a à rainha do submundo. Ela pede à deusa um pouco de sua beleza, assim como Afrodite havia pedido que fizesse. Passado um tempo, Perséfone entrega uma caixa a Psiquê e a jovem começa seu caminho de volta até Afrodite.

Tudo corre bem, até que a curiosidade de Psiquê volta. Pensando em pegar um pouco da beleza contida na caixa, ela abre o objeto e, para sua decepção, vê que nada havia lá. Após isso, um sono profundo toma conta dela, fazendo-a adormecer exatamente onde estava.

Ao mesmo tempo, Eros havia sido curado e vai atrás da esposa. Rapidamente a acha e tira o sono dos olhos e coloca-o de volta na caixa novamente. Eros diz à amada que vá terminar a missão e enquanto isso ele vai ter com Zeus.

O deus do amor diz ao soberano dos deuses sua situação, de sua amada e de sua mãe,  e pede à ele que transforme Psiquê em deusa e Zeus atende ao apelo. Com isso, Psiquê sobe ao Olimpo como deusa da alma e os cultos à verdadeira deusa do amor e da beleza voltam ao normal.

domingo, 11 de setembro de 2011

Por trás do Cotidiano - Signos


Todos sabem que muitas pessoas acreditam em horóscopo, mas será que todas sabem a origem de seus signos? Aproveitem!


♈ Áries: Vindo do velocino de ouro. O velocino de ouro era a lã de um Carneiro que fora enviado por Zeus para salvar Frixo e Hele. Os dois eram filhos do rei Atamante com sua primeira mulher Nefele. A segunda mulher, Ino, teve a idéia de matar os enteados. Disse à todas as mulheres da região que queimassem as sementes, pois assim nenhuma germinaria. O rei então procura a ajuda do oráculo de Delfos, mandando alguns mensageiros para trazerem a resposta para ele. Porém tais homens haviam sido subornados por Ino e disseram que o oráculo profetizara o fim da "maldição" quando os filhos do rei fossem sacrificados em nome de Zeus. Sabendo disso, Nefele manda em socorro dos filhos o velocino de ouro, presente que Hermes havia lhe dado. Os irmãos, voando no dorso de Crisómalos, o Carneiro, fogem de seu destino mortal, ou pelo menos um deles, pois no caminho Hele cai em direção ao mar e morre. Ao chegar em terra firme, Frixo sacrificou o carneiro em nome de Zeus e deu o velocino ao rei Eetes, que o havia oferecido a mão de sua filha em casamento. Com o velocino pendurado em um Carvalho, a terra ganhou poder e prosperidade.
Nota: em Mar de Monstros, Annabeth diz à Percy a historia do velocino, mas se refere aos filhos como Cadmo e Europa. Porém, esses nomes são vistos em outro conto da mitologia grega, e não nesse.


♉ Touro: Possui duas pequenas historias interligadas. A primeira é mais uma aventura amorosa de Zeus onde, para conquistar e conseguir uma donzela, chamada Europa, Zeus se transforma em um touro e vai até ela, dando indícios de que ele a deixaria subir nele. Assim que Europa sobe no touro, sem saber que este era um deus, Zeus atravessa o rio nadando, ainda sob a forma do animal. Chegando à ilha, a fecunda.
Dessa união surge Minos. A segunda parte da lógica do nome e do símbolo do signo é essa: Minos pede à Poseidon que o faça rei dos mares e em troca sacrificaria um dos touros de sua manada. Poseidon faz sua parte no acordo, mas na vez de Minos, o rei tenta enganar o deus e sacrifica um touro de segunda categoria.
Com uma afronta dessas, Poseidon fica furioso e pede ajuda a Afrodite em sua vingança. Afrodite induz Pasífae, mulher de Minos, a amar um touro branco da manada do marido, o qual deveria ter sido sacrificado ao deus dos mares. Porém, como levar adiante esse amor sendo ela humana e ele um animal?
Desesperada, Pasífae pede ajuda a Dédalo, o famoso construtor do labirinto do Minotauro, monstro que coincidentemente é filho da rainha. Dédalo cria um jeito de Pasífae se unir ao touro, uma espécie de vaca que permitisse, com Pasífae em seu interior, tal feito.
Desse união surge o Minotauro, a segunda das possibilidades de origem do signo.


♊ Gêmeos: História de Castor e Pólux. Pólux, irmão de Helena de Tróia, era filho de Nêmesis e Zeus, e Castor, irmão de Clitemnestra, de Zeus com Leda, quando o deus se metamorfoseara em cisne. Leda pariu um ovo, e dele saíram Castor e Pólux.
Ambos participaram de várias aventuras, como a que os Argonautas realizaram, onde passaram a ser considerados divindades protetoras dos marinheiros e viajantes
Porém, em uma luta, Castor foi morto e após isso Pólux pede a Zeus que ele e o irmão falecido dividissem sua imortalidade, enquanto um ficasse na Terra, o outro ficaria no Hades, e a cada dia se revezariam. Com essa troca de posição, eles se viam todos os dias, no caminho inverso ao do dia anterior.
Vendo tamanho carinho nutrido um pelo outro, Zeus os põe no céu, como a constelação de Gêmeos.


♋ Câncer: Em latim “caranguejo”. Refere-se a um caranguejo enviado por Hera para matar Hércules quando este estava tentando acabar com a Hidra de Lerna, o segundo de seus doze trabalhos dados por Euristeu. Porém, sem ver enquanto lutava com a Hidra, Hércules pisa no caranguejo. Para homenagear a coragem do animal, Hera o coloca no céu, como uma constelação.


♌ Leão: Refere-se ao primeiro trabalho de Hércules, o Leão de Neméia. Tal leão possuía uma pele impenetrável e assolava a região de Neméia. O animal era filho de Tifão e Equidna, irmão de Cérbero, Quimera, Hidra de Lerna e vários outros monstros.
Euristeu vê esse leão em seu sonho e manda Hércules matá-lo, pois achava tal missão suicida, devido ao fato de a pele do monstro ser impenetrável.
Hércules sai em seu encalço e procura-o por vários lugares. Faz pausas no meio de sua jornada para descansar e dorme por três dias. Ao acordar continua sua jornada e logo o acha.
Por dias Hércules observa o comportamento do leão e fica intrigado com o fato de, mesmo tendo sua caverna vigiada, o leão aparecer a quilômetros de onde Hércules estava.
O herói percebe que as duas cavernas que o leão entrava e saía, possuíam uma conexão entre si. E em um momento que o leão adentra-as, ele fecha uma saída com uma pedra e coloca fogo em uma árvore à frente da pedra ,para a fumaça entrar por uma fresta e induzir o leão a sair. Logo que faz isso,ele corre para a outra entrada.
Assim que chega ao outro lado, Hércules vê o leão saindo e logo parte para cima do monstro. A luta começa e ele percebe que a pele do animal era impenetrável, e que ele não poderia vencê-lo com armas. Com isso, Hércules deixa sua clava de lado e o estrangula com as próprias mãos. Assim que o sufoca, Hércules usa as patas do monstro contra ele mesmo, e retira sua pele, fazendo dela uma armadura.
Hera apieda-se do leão e o põe no céu como a constelação de leão.




♍ ♎ Virgem e Libra: A historia de Astréia ilustra a origem desse signo. Astréia, filha de Zeus e Têmis, costumava passear pela Terra ao lado de sua irmã Modéstia. Porém certo dia, ao ver um homem pesando a a mais a mercadoria de outro, Astréia fica indignada com tal ação e pede a Zeus que as leve embora da Terra.
Triste com tal decisão, Zeus coloca-as na constelação de virgem. Seu símbolo, a balança, é colocado na constelação de libra.


♏ Escorpião: O escorpião que Apolo havia enviado para matar Órion. Órion vivia junto a Ártemis, caçando ao seu lado. Apolo, que nunca aprovara tal relação, manda um escorpião perseguir o jovem. Com isso, encurralado pelo bicho na borda de um rio,ele tem de sair nadando. Ao mesmo tempo Apolo desafia Ártemis a acertar um alvo no oceano. Com uma mira infalível, Ártemis o atinge... Pouco depois as ondas trazem a ela o corpo já inerte de seu amado. Para lembrá-los Ártemis cria a constelação de Órion e Apolo a de escorpião. O curioso é que ambas nunca estão no céu simultaneamente.


♐ Sagitário: Quíron era a sua origem. Durante seu quarto trabalho, Hércules visita um centauro amigo seu, chamado Folos. Folos avista o herói quando ele se aproxima da montanha em que vive. O centauro convida o herói a comer em sua caverna. Hércules percebe que o amigo não o oferecera vinho para beber e ao dizer sua constatação ao amigo, ele lhe diz que normalmente não faria tal agrado, pois o vinho dos centauros é inigualável e que seus irmãos ficariam furiosos com um humano bebendo deles. Pouco depois de abri-lo, vários centauros chegam e ficam furiosos com a presença de Hércules em sua cova e o fato do vinho estar sendo oferecido à ele, e se armam contra o intruso. Quíron vem em defesa do herói, porém de nada adianta. A batalha começa, os centauros jogando pedras e Hércules lançando suas flechas do alto, embebidas no veneno da Hidra de Lerna. Depois de um tempo, os centauros fogem, deixando a mostra a terrível situação: dentre todos os mortos, o imortal Quíron também havia sido ferido. Mesmo com seus conhecimentos medicinais, a dor não ameniza e o centauro pede a Zeus que tire sua imortalidade para poder morrer em paz. Zeus atende ao pedido mas, ao invés de deixar seu corpo ser levado pro Hades, ele o coloca nas estrelas, na constelação de sagitário.


♑ Capricórnio: A constelação representa Amaltéia, a ninfa-cabra que amamentara Zeus enquanto este estava escondido do pai, com as ninfas Adrastéia e Io cuidando dele.
Também pode se referir à Pã, que após avisarem sua morte, é colocado por Zeus nos céus para ser lembrado. Sua forma de bode com cauda de peixe foi-lhe atribuída devido ao conto de Tifão em que os deuses se refugiaram no Egito e, ao tentar se metamorfosear em peixe cedo demais, Pã ficou com metade de corpo como peixe, e metade do corpo como bode, para não esquecer o ocorrido, Zeus eleva tal imagem aos céus.


♒ Aquário: Representa Ganimedes, um homem que Zeus amou e levou para o Olimpo. Tendo Hebe sido desposada por Héracles, ele se torna o copeiro dos deuses, originando a imagem do jarro derramando um tipo de líquido.


♓ Peixes: Refere-se à Eros e Afrodite. Após a derrota dos titãs, Gaia junta-se a Tártaro e gera os gigantes. Entre eles estava Tifão, o maior deles, que vai atrás dos olimpianos forçando-os a se refugiarem no Egito. Entre tal grupo de deuses estavam Eros e Afrodite, os quais de metamorfosearam em peixes durante a fuga.