Passado algum tempo, Zeus vai até ela e pergunta o que a filha gostaria de presente. Ela diz desejar caçadoras as quais acompanhassem sua caçada, assim também como cães e cervos. Tudo isso, somado ao último presente, um arco e flechas prateados, faz de Ártemis a deusa da caça e da vida selvagem.
Por ser uma deusa donzela, assim como Héstia e Atena, Ártemis muito protege sua virgindade e pureza, sendo cruelmente vingativa com aqueles que ela julga terem desrespeitado-a, como exemplo sua punição aplicada a Actéon.
Apesar disso, a deusa já quase teve uma relação amorosa, com o mortal Órion. Porém, com ciúmes, Apolo induz a deusa a matá-lo, e sua morte, a qual origina a constelação de Órion, está ligada ao signo de escorpião.
Outro dos contos no qual está envolvida é o dos gigantes aloídas, dois irmãos chamados Oto e Elfíates. Sua altura crescia a cada ano, e com ela, também sua arrogância, chegando ao ponto de ambos desprezarem os deuses.
Porém, após terem conseguido capturar Ares, o deus da guerra, os deuses passaram a temê-los, inclusive devido à sua imortalidade, pois fora profetizado que eles apenas morreriam caso um matasse o outro.
Formulando um astuto plano, Ártemis solta uma corça, e os gigantes começam a caçá-la. Logo ambos a conseguem em sua mira e lançam suas flechas, sem perceber que a a corça se localizava bem no meio da distância entre eles. Assim, Ambos acabam por morrer por suas próprias flechas. Com isso, Ártemis é aplaudida no Olimpo, por ter conseguido se livrar de tamanha ameaça.
Em Roma, Ártemis foi associada a Diana, porém tal associação não era perfeita pois tal deusa romana representava também as deusas lunares Selene e Hécate. Esse é um dos motivos pelo qual, em alguns casos, o conto de Selene e Endímion possa gerar dúvidas para as pessoas, ao ver o nome romano Diana no meio do conto.