Bom, antes de começar a postagem propriamente dita, quero desejar a todos que esse ano seja bom. Não pude escrever aqui antes pois estava estudando muito para tentar passar na Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG) e isso tomou muito de meu tempo até o dia 16. Depois, ainda não havia conseguido muito tempo para postar aqui... Assim que chegou o fim do mês, tive a notícia (não tão ruim assim) de que estou em primeiro excedente na UFMG, então estou confiante que logo estarei cursando o que quero. Já em fevereiro, tive um pouco de preguiça mesmo, ainda meio cansado das provas e estudos exaustivos. E durante esse tempo todo desde a última postagem, estive sem meu computador, pois ele havia estragado, levando embora todas as minhas fotos de estatuas tiradas no Louvre e arquivos importantes. Porém, para celebrar a primeira postagem do blog neste ano, a primeira postagem sobre um deus inteiramente romano, a volta do meu computador e o início de uma nova etapa da minha vida, trago para vocês o deus das portas, dos inícios e dos finais.
Deus inteiramente romano, Jano é o deus das portas, dos inícios e fins, do passado e do futuro, regendo tanto o que se começa quanto o que se termina. É comumente representado com duas caras, mostrando seu poder de ver o passado e o presente e assim como as portas se voltam para os dois lados, assim também é representado o deus. Por isso, o símbolo a ele atribuído era a chave, e era ele o porteiro do Olimpo, junto das Horas Disciplina, Justiça e Paz, todas filhas de Zeus e Justitia. É um deus neutro, e sua natureza não é boa nem má.
Seu surgimento é conturbado. Alguns dizem ser ele o próprio Caos, enquanto outros afirmam ter ele vindo da organização do Caos em Cosmos. Além dessas versões, também se acredita que ele possa ser filho de Apolo, ou então um menino adotado pelo rei Erecteu, quando este consultou o oráculo e ficou sabendo que sua filha não poderia ter filhos. Já tentaram associá-lo ao próprio deus sol, associando o começo do dia ao seu acordar e o fim ao seu adormecer. Porém, por Apolo ser um deus diretamente importado da Grécia pelos romanos, tal associação foi dispensada.
Seu dom de prever o futuro e olhar o passado parece ter vindo quando ele, como rei, acolheu Saturno quando este fora expulso do Olimpo por Júpiter, sendo tal momento lembrado quando, no verso das moedas, cunhadas primeiramente por Jano, era colocado um barco, simbolizando a chegada de Saturno ao reino de Jano.
Além de sua forma de duas caras, representando o olhar sobre o passado e o futuro, as vezes o deus também era tido com quatro caras, cada qual com sua porta, representando as quatro estações do ano e em frente a cada uma, haviam três janelas, cada uma significando os três meses de cada estação. Em suas estátuas, sua mão direita aponta o número trezentos, enquanto a esquerda indica o número sessenta e cinco, simbolizando o número de dias de um ano.
Em Roma, era invocado primeiramente nos sacrifícios, antes dos outros deuses, e seu templo agia de modo peculiar: enquanto uma guerra estivesse ocorrendo, suas portas ficavam abertas, para que os combatentes conseguissem encontrar o caminho de volta ao fim de um combate. Porém, enquanto a calmaria reinasse, suas portas permaneciam fechadas, de modo a não deixar a paz escapar.
Seu surgimento é conturbado. Alguns dizem ser ele o próprio Caos, enquanto outros afirmam ter ele vindo da organização do Caos em Cosmos. Além dessas versões, também se acredita que ele possa ser filho de Apolo, ou então um menino adotado pelo rei Erecteu, quando este consultou o oráculo e ficou sabendo que sua filha não poderia ter filhos. Já tentaram associá-lo ao próprio deus sol, associando o começo do dia ao seu acordar e o fim ao seu adormecer. Porém, por Apolo ser um deus diretamente importado da Grécia pelos romanos, tal associação foi dispensada.
Seu dom de prever o futuro e olhar o passado parece ter vindo quando ele, como rei, acolheu Saturno quando este fora expulso do Olimpo por Júpiter, sendo tal momento lembrado quando, no verso das moedas, cunhadas primeiramente por Jano, era colocado um barco, simbolizando a chegada de Saturno ao reino de Jano.
Além de sua forma de duas caras, representando o olhar sobre o passado e o futuro, as vezes o deus também era tido com quatro caras, cada qual com sua porta, representando as quatro estações do ano e em frente a cada uma, haviam três janelas, cada uma significando os três meses de cada estação. Em suas estátuas, sua mão direita aponta o número trezentos, enquanto a esquerda indica o número sessenta e cinco, simbolizando o número de dias de um ano.
Em Roma, era invocado primeiramente nos sacrifícios, antes dos outros deuses, e seu templo agia de modo peculiar: enquanto uma guerra estivesse ocorrendo, suas portas ficavam abertas, para que os combatentes conseguissem encontrar o caminho de volta ao fim de um combate. Porém, enquanto a calmaria reinasse, suas portas permaneciam fechadas, de modo a não deixar a paz escapar.
Por Trás do Cotidiano
O mês de Janeiro leva seu nome devido ao deus, representando o início do ano, um momento de várias escolhas.