A caminho da regão, Héracles encontra-se com Folos, um centauro seu amigo, o qual convida o herói para comer e descansar em sua caverna. Héracles banquetea-se com a comida oferecida pelo amigo, mas percebe que o amigo não o oferecera vinho para beber e ao dizer sua constatação ao amigo, ele lhe diz que normalmente não faria tal agrado, mas abriria uma exceção, pois o vinho dos centauros é inigualável e que seus irmãos ficariam furiosos com um humano bebendo deles. Pouco depois de abri-lo, vários centauros chegam e ficam furiosos com a presença de Hércules em sua cova e o fato do vinho estar sendo oferecido à ele, e se armam contra o intruso. Quíron vem em defesa do herói, porém de nada adianta. A batalha começa, os centauros jogando pedras e Hércules lançando suas flechas do alto, embebidas no veneno da Hidra de Lerna. Depois de um tempo, os centauros fogem, deixando a mostra a terrível situação: dentre todos os mortos, o imortal Quíron também havia sido ferido. Mesmo com seus conhecimentos medicinais, a dor não ameniza e o centauro pede a Zeus que tire sua imortalidade para poder morrer em paz. Zeus atende ao pedido mas, ao invés de deixar seu corpo ser levado pro Hades, ele o coloca nas estrelas, na constelação de sagitário. Além da morte do sábio centauro, outra morte atingira o herói. Ao final do massacre, Folos pega uma flecha para analisá-la . Héracles se sobressalta, temendo pela vida do amigo, e dá um grito ordenando que ele não tocasse na arma. Porém, tal ação assustara Folos, e com isso, o centauro deixara cair a flecha, que passa de raspão em sua pata. Assim, mais um amigo de Héracles jazia morto naquelas terras. Não querendo mais ficar nela, o herói vai em busca do novo monstro.
Procurando por todos os lados, Héracles demora a achar o rastro do animal, só encontrando depois de um tempo. Ele começa a seguir o rastro deixado pelo javali para achá-lo. Porém, essa a tarefa mais fácil, pois o que fora incumbido ao herói era conseguir levar o animal vivo, tendo assim, que persegui-lo e pegá-lo com as próprias mãos.
Durante dias e noites o herói perseguiu-o, porém o javali conseguia escapar dele facilmente, pois além de correr muito rápido, ele também conseguia esconder-se em moitas e fendas estreitas. Várias e várias vezes o herói tivera que parar para descansar, devido à exaustão causada por tal tarefa.
Colocando a cabeça para pensar, Héracles chega à conclusão de que deveria conduzir o javali até um local o qual ele não conseguiria escapar. Assim, o herói começa novamente sua perseguição, conduzindo o animal até uma montanha coberta de neve. Toda vez que ele tentava mudar de direção, Héracles jogava pedras em seu caminho, para fazê-lo retonar ao caminho original.
Assim que entrou na área de neve, as patas do javali afundaram, e não mais conseguiram sustentá-lo em sua corrida. Assim, Héracles conseguira amarrar o javali e levá-lo até o covarde rei. Euristeu, em um momento de desespero e pânico, deu um salto, e se jogou dentro de um grande vaso de barro. Indiferente à ação do rei, Héracles fora até o vaso, e na sua borda, curvara o javali para que o rei pudesse ver, com seus próprios olhos, que mais uma tentativa de matar o filho de Zeus fracassara.
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