Personificação do engano, da fraude e da malícia, chamada pelos romanos de Fraude, é filha de Érebo e Nix, ou apenas da própria deusa, e é um dos espíritos que saíram do jarro de Pandora quando esta o abriu. O espírito que fazia frente a ela era Aletéia, o espírito da verdade. Seu correspondente masculino é Dolos, seu irmão.
Diz-se que quando Hera incita Sêmele, a mãe de Dionísio a pedir a Zeus que o deus aparecesse para ela em sua forma divina, ela estava usando o cinto de Apate, de modo que qualquer coisa que Hera dissesse a Sêmele, a mortal seria levada a fazer. Também é contado que Réia, ao enganar Cronos, utiliza-se do cinto de Apate.
Irmão e correspondente masculino de Apate, estava encarcerado junto a ela e outros males no jarro, antes de Pandora abri-lo. Reinava sobre a trapaça, o engano astuto, a astúcia, a traição e a malícia. Diz-se que era aluno de Prometeu e, uma vez, assistia Prometeu esculpir uma estátua. Porém, Prometeu fora chamado por Zeus, e deixou o local, ficando apenas a estátua e Dolos lá. Antes que ele voltasse, Dolos começou a fazer uma nova estátua, não conseguindo completar o pé. Ao ver as duas estátuas, Prometeu dera vida a ambas. Porém, pela falta do pé, os passos da segunda estátua eram tortos. Por isso se diz que algo falso pode as vezes começar com sucesso, mas no fim a verdade vai aparecer.
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