Após recuperar-se do susto de ver de perto o javali de Erimanto, Euristeu manda Héracles perseguir a corça de Cerínia, um animal consagrado a Ártemis, o qual possuía cascos feitos de bronze, chifres de ouro, além de sua enorme velocidade. O tirano esperava que o herói morresse na tarefa, de tanto correr e, caso conseguisse, contava com o amor de Ártemis pelo bicho, o qual levaria a deusa a punir aquele que o tocasse.
O animal levara Héracles por várias regiões, como Corinto, Tessália, e até a região onde viviam os Hiperbóreos, povo o qual vivia no extremo norte. Porém, quando aproximaram-se do rio Ládon, a corça encontrou-se sem uma saída, sem algum lugar para atravessar o rio.
Aproveitando tal momento, Héracles atira uma de suas flechas, atravessando as patas no exato momento em que ficaram juntas num salto. Com sua mira, conseguira fazer com que não atingisse nada além de ossos e tendões, conseguindo que nenhuma gota de sangue do animal caísse, ao mesmo tempo que impediu seus movimentos. Porém, antes que conseguisse chegar perto dele para pegá-lo, ele ouve a indignação de Ártemis, a qual estava já para atacá-lo, com uma flecha pronta em seu arco.
Ao mostrar sua indignação com tal situação, Héracles explica as circunstâncias, de que fora obrigado por Euristeu e pelos deuses a realizar os trabalhos, os quais incluíam perseguir a corça da deusa, e diz que se fosse do interesse da deusa, que matasse-o ou se vingasse, assim como fizera a Actéon. Diante da humildade do herói, Ártemis vê sua raiva sumir, e contrariando sua vontade inicial, diz a Héracles que levasse a corça ao palácio, mas que não a machucasse mais.
Ao chegar no palácio, mais uma vez o filho de Alcmene mostrara-se capaz de realizar os trabalhos a ele impostos por Euristeu.
Após conseguir a
0 comentários:
Postar um comentário