domingo, 1 de julho de 2012

Percy Jackson e os olimpianos - O Ladrão de Raios

Começando aqui uma série de postagens que falei no Facebook, falarei sobre a mitologia implícita e explícita presente nos livros de Kate O'Hearn, Rick Riordan, capítulo a capítulo. Como os livros de Riordan possuem uma maior base mitológica, começarei por eles.


Capítulo Um

Sem querer, transformo 
em pó minha professora 
de iniciação à álgebra

Página 9 - O nome do protagonista, Percy, é um apelido para Perseu. No livro é tido como filho de Poseidon, porém mitologicamente, é filho de Zeus, o responsável por cortar a cabeça da Medusa. No livro é explicado que sua mãe colocou seu nome como Perseu por ele ser um dos únicos heróis que tiveram um final feliz.*

Página 13/14 - Em sua excursão ao Museu Metropolitano de Arte de Manhattan, Quíron(ainda disfarçado como o professor Brunner) mostra aos alunos uma estátua de Cronos comendo algum de seus filhos. Cronos fez isso pois quando destronou o pai Urano, este profetizou que ele cairia pela mão de uma de suas crias, pois a violência gera a violência. Assim, Cronos passa a devorar os filhos, até que Réia, revoltada em vê-los serem engolidos, com a ajuda de Gaia leva o último deles, Zeus, para a ilha de Creta, onde as ninfas Ida, Adrastéia e Amaltéia cuidaram dele até que ele conseguisse enfrentar o pai, Cronos. Quando isso acontece, Zeus, com a ajuda de Métis, prepara uma poção, e, disfarçando-se de copeiro de Cronos, consegue com que ele beba a mistura, a qual o faz vomitar os deuses já engolidos, e assim, dá-se início à Titanomaquia, batalha na qual os deuses lutaram contra os titãs pela disputa do mundo, sendo os vitoriosos os deuses.

Página 20 - Ao chamar Percy para conversar após o incidente com Nancy Bobofit na fonte, a Sra. Dodds transforma-se em uma Fúria, o nome romano para o monstro grego do submundo Erínia. Quando Urano é castrado por seu filho Cronos, seu sangue espirra na terra, fecundando-a mais uma vez. Dessa inesperada união, surgem as Erínias, chamadas Alectó, Megaira e Tisífone, entidades as quais eram incumbidas de punir os crimes mortais, como quando alguém não honrava a hospitalidade, mas em sua maioria agiam quando ocorriam assassinatos dentro da própria família. Ao começarem a perseguir uma pessoa, não descansam, nem quando a alma já está no submundo, torturando-a inclusive quando ela já está no Hades. São poderes os quais nem os deuses conseguem controlar, motivo pelo qual não são muito bem recebidas no Olimpo. Aparecem no primeiro e no último livro da saga.

*Em sua maior parte, os mais célebres heróis gregos tiveram tristes fins, como Héracles, Orfeu, Belerofonte, entre outros.

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